sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

Há pelo menos uns 45 anos que tenho lembrança de ouvir votos de feliz Natal e próspero Ano Novo. Mas, caramba, se todos os anos tais desejos se repetem, parece-me, que seus efeitos são precários.

Não é demais lembrar que tais datas são de extremo sofrimento para muitas pessoas.

O que vou partilhar com vocês, resumidamente, é a coluna do professor Marioly Oze Mendes, do jornal Diário Gaúcho de Porto Alegre do dia 23/12/10:

- Nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos.
Desejo que, em 2011, ames muito mais. A morte do ser humano ocorre quando ele deixa de amar. Quem ama nunca espera por grandes momentos para demonstrar sua ternura. Não há caminho para a felicidade, ela é o caminho. Viva cada momento e construa sua felicidade. Conscientize-se que o mais feliz é aquele que faz os outros felizes. Desejo que tenhas muito mais paz de espírito, esta vem de fato de dentro de nós.
Desejo que tenhas muito mais saúde. Nosso maior erro é sacrificarmos nossa saúde por qualquer outro benefício. O segredo da saúde está em viver com sabedoria o presente.
Desejo que tenhas muito mais dinheiro. Nunca deixe de questionar: o que o dinheiro faz por nós compensa o que fazemos por ele?
Desejo que tenhas muito mais esperança. A vida não é sempre como desejamos, mas não é por isto que devemos perder a esperança nos nossos sonhos. Desejo que sejas muito mais solidário. A solidariedade é contagiosa. Contagie e se deixe contagiar, há diversas pessoas precisando da tua palavra e ação.
Desejo que tenhas muito mais amigos. A melhor parte da nossa vida está nas nossas verdadeiras amizades.
Em 2011 vais ser diferente, melhor? Vais fazer a diferença? Tenha certeza, o tempo faz tudo valer a pena e nem os próprios erros são desperdícios. Em 2011, cada um terá nova chance para acertar. Desejo-lhe felizes atitudes novas.

Assim como o professor Marioly, eu também desejo a todos FELIZES ATITUDES NOVAS.

JPMetz

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

GRANDE, TUDO GRANDE. MUITO GRANDE!

Vivemos numa sociedade em que o Grande é bacana, sinal de progresso, de capacidade indiscutível; é chique e moderno!

Grandes cidades
Grandes indústrias
Grandes hospitais
Grandes colégios
Grandes lojas
Grandes empreiteiras
Grandes bancos
Grandes laboratórios
Grandes clínicas
Grandes espetáculos
Grande concentração e acumulação de renda.

Por trás disto está:

Grande sede de poder [(econômico) e (corrupção)]
Grande sede de luxo e ostentação
Grande desejo de ser o melhor
Grande desejo de ser moderno.

Estamos num mundo em que se consideram as pessoas pela riqueza, pela fortuna acumulada. Nem ligamos como isso aconteceu, afinal, a riqueza obtida justifica os meios utilizados e cala as pessoas. O resultado não poderia ser outro:

GRANDE MISÉRIA HUMANA.

Por traz disso, como resultado e como causa a realimentar a engrenagem, temos:

Grande desigualdade e discriminação
Grande exclusão
Grande desemprego e desalento
Grande violência e criminalidade
Grande insegurança
Grande desespero e ansiedade e depressão
Grande consumo de drogas, principalmente, álcool
Grande e progressiva insanidade geral da humanidade.

E, para encerrar com chaves de ouro:

Grande impunidade (para os ricos) e

Grandes presídios (para os pobres).

Saúde e felicidade.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

SEMEANDO DIVERGÊNCIAS

O ser humano, como regra, é movido a motivações e interesses. É algo natural e perfeitamente compreensível e aceitável.

Não podemos, no entanto, ignorar o conjunto de interesses antagônicos, estimulados ou não, e as manipulações feitas, normalmente pelos poderosos, para impor determinada condição que beneficiará os seus interesses.

No Brasil, em particular, quando as grandes empresas, especialmente, as multinacionais, começaram a se instalar ao redor das cidades, foi veiculada farta propaganda estimulando o êxodo rural, isto é, a ida dos colonos (pequenos e, normalmente, sem perspectivas no campo) para as cidades.

Fácil de entender: tais corporações precisavam de mão de obra. Ela já existia de sobra nas cidades. Mas, era necessária fartura de mão de obra, só assim haveria grande excedente. Grande excedente de qualquer mercadoria, inevitavelmente, reduz significativamente seu preço. Com a mão de obra não é diferente. Grande excedente de mão de obra é igual a grande desemprego, o que resulta em baixíssimos salários.

À época era comum ouvir-se colonos dizendo que era melhor um salário-mínimo na cidade do que uma safra duvidosa.

Esta é uma das grandes ou a principal causa do rápido crescimento das favelas nos últimos 50 anos no Brasil.

Bem, essa manipulação visava pagar salários vis, com o claro propósito de concentrar e acumular riqueza nas mãos de pouquíssimos, os mesmos de sempre: os donos do Grande Poder Econômico – GPE.

Esses que manipulam a sociedade toda e impõem, via poder público (políticos e altos funcionários públicos), a sua ideologia, os seus interesses, com leis que lhes são favoráveis e que condenam a população, em geral e sem influências, à mera subserviência.

Hoje é voz corrente que o Brasil precisa investir pesado em educação.

Não discordo disto, como regra geral, porém, não posso deixar de lembrar que neste novo lema está embutida a seguinte ideologia: jogar a culpa do desemprego, dos baixos salários e da miséria nos próprios desempregados, nos assalariados e nos excluídos do mercado. Só assim a verdadeira razão do desemprego e, consequentes, baixos salários e da miséria não vem à tona.

Há muito tempo que eu venho repetindo: caso todas as pessoas fossem PhD em tudo, ainda assim, teríamos, aproximadamente, o mesmo nível de desemprego existente nos tempos modernos no Brasil e no mundo.

A razão é muito simples: o GPE não pode prescindir do desemprego para manter a sua sanha de poder econômico e consequente acumulação de riqueza.

Como desejar que numa estrutura, num sistema assim, as pessoas comuns, fora do GPE, possam ter motivação e interesse suficientes para estudarem e se qualificarem conforme o novo lema recomenda?

Por traz dessa ausência de perspectivas temos os dados que as diferentes pesquisas revelam, como o crescente consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens, inclusive entre os estudantes, que cada vez mais cedo se tornam consumidores desta droga, e a violência, também crescente.

Por traz dessa ausência de perspectivas temos, cada vez mais, jovens, inclusive com formação universitária, envolvidos com crimes, seja de discriminação, tráfico de drogas, assaltos, etc.

O que o mundo e o Brasil precisam, realmente, é a criação de mecanismos que propiciem a todos o sagrado direito à oportunidade de trabalho, não necessariamente como empregado de outrem.

Por que isto não é feito?

Pela subserviência a que o poder público (legislativo, executivo e judiciário) é submetido pelo GPE.

Como isto não pode ser declarado, não pode aparecer, o caminho é semear a divergência, de todas as formas, entre as pessoas sem influências, utilizando todos os formadores de opinião (mídia, escolas, igrejas), para que a situação vigente e inteiramente favorável aos donos do GPE, se mantenha inalterada.

Saúde e felicidade.

sábado, 6 de novembro de 2010

OS VERDADEIROS BENEFICIADOS DO ASSISTENCIALISMO

Quem foram e quem são os grandes beneficiados de programas governamentais como tíquete-leite, vale-transporte, vale-gás e bolsa-família?
Imaginemos o que aconteceria se as pessoas adultas que integram as mais de doze milhões de famílias de brasileiros, atualmente dependentes do programa bolsa-família, tivessem um emprego digno, que lhes desse um sustento razoável... Por certo elas não passariam vergonha e horas em filas diversas para pegarem uma merrequinha mensalmente.
É fácil, pois, deduzir que vão atrás deste auxílio esmolar por absoluta necessidade, por total dependência.
Alguém poderá dizer que quanto maior a necessidade maior será o benefício advindo com qualquer ajuda.
Para efeito de raciocínio aceitamos esta premissa.
Porém, se todas as pessoas tivessem o sagrado direito à oportunidade de trabalhar, qual seria o valor do salário-mínimo?
Melhor,teríamos salário-mínimo estipulado em lei?
Como temos falado ao longo deste livro, uma vez mais, socorremo-nos da lei da oferta e procura para dizer: se todos tivessem oportunidade de trabalhar, os salários em geral seriam muito mais elevados. Salário-mínimo, o que é isso?
Numa situação como esta não é de duvidar que os políticos, para o bem comum dos amigos da Coroa, estabelecessem legalmente um salário-máximo para o trabalhador, evitando, assim, a queda do nível perdulário de consumo dos amigos e da própria Coroa.
Porém, pela lei da oferta e procura, sem manipulações e nem intervenções do governo, com toda a certeza, certeza absoluta, o salário-mínimo, bem como os demais salários, teriam um valor proporcionalmente muito maior se todos quantos são alcançados com o bolsa-família tivessem o sagrado direito à oportunidade de trabalhar.
Pagando salários dignos os ganhos dos magnatas e dos ricos seriam reduzidos a um bom salário da economia moderna e neoliberal. Assim, embora a mídia e os governos se empenhem em dizer que o Estado e o empresariado fazem de tudo para gerar milhões de novos empregos, os grandes beneficiados de programas como o bolsa-família, sem nenhuma sombra de dúvida, são os grandes empresários, que continuam a pagar subsalários e mantendo o seu ganho extraordinário com o suor dos trabalhadores.
Não é difícil imaginarmos o que aconteceria com o iate “Pelorus” do magnata Roman Abramovich e de tantos outros brinquedinhos luxuosos que eles têm para desfrutar e ostentar poder, se todos os seres humanos em condições de trabalhar, tivessem oportunidade de exercer alguma atividade produtiva, seja como empregados ou tendo o direito de ter o seu próprio negócio.
Nós não temos nenhuma dúvida que os magnatas e os ricos são os grandes beneficiados do bolsa-família e de outros tantos programas assistencialistas que o erário público já sustentou e sustenta atualmente.
O programa bolsa-família ao manter resignados milhões de excluídos beneficia os magnatas. Da mesma forma as exportações que dão generosos ganhos aos caciques do sistema espoliativo universal não garantem empregos para todos, mas geram muita falsa esperança, grande desigualdade e imensa infelicidade.
(texto retirado do meu livro "A Nova Cara da Escravidão: moderna e neoliberal")
Saúde e felicidade.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A PRIORIDADE DAS PRIORIDADES

É inquestionável que o ser humano desocupado, ainda que tenha as condições necessárias para a sua manutenção de modo digno, acaba buscando o que fazer.

O ser humano desocupado que não tem sequer o essencial para a sua subsistência, por óbvio, fará alguma coisa para não morrer à mingua. Assim, se ninguém lhe der trabalho, buscará os meios de sobrevivência através do roubo, do crime.

Logo, de nada adiantará a sociedade exigir e os governos construirem presídios que atendam toda a demanda, se mantivermos os mecanismos de estratificação da sociedade, onde, para que alguns pouquíssimos possam viver com todo luxo e requinte, muitos precisam ser excluídos, prioritariamente, do mercado de trabalho. O que os jogará no ócio e daí na criminalidade, como até mesmo autoridades policias, frequentemente, reconhecem e declaram nos meios de comunicação.

Por defender há muito tempo, inclusive tendo editado um livro a respeito, a necessidade premente de que os governos criem mecanismos para permitir a todos o sagrado direito ao trabalho, eu não poderia ter me omitido na recente eleição, pois, embora o governo Lula não tenha criado os 12 milhões de novos empregos prometidos na campanha de 2002, criou, nos dois mandatos oportunidades de trabalho como poucas vezes registrado na história brasileira.

Espero que a continuidade do atual grupo político no Governo Federal represente, efetivamente, a continuidade da política de geração de empregos acima do número de pessoas (jovens) que rotineiramente entram no mercado de trabalho, de modo a, progressivamente, também dar trabalho àqueles que estão desempregados/desocupados. Seja através da geração de novos empregos ou através da concessão de financiamentos a baixíssimo custo e orientações e acompanhamento adequados para que as pessoas que desejarem montar seu próprio negócio tenham o amparo e o apoio que, historicamente, as minorias influentes tiveram. Condições que transformaram estas minorias em pessoas ricas e sobejamente influentes, especialmente, na esfera político-jurídica.

Saúde e feliciade.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EFEITOS BENÉFICOS DA GERAÇÃO DE EMPREGOS

Embora haja certa resistência das pessoas em acreditarem em algo invisível, não palpável, que não é numerado ou quantificado, quero insistir na Lei da Oferta e da Procura.

Esta é uma lei natural, sem autoria, sem número, sem emendas e sem promessas mas, sujeita (e como!) a toda espécie de manipulação possível e imaginável.

Um exemplo divulgado, diariamente, são as intervenções governamentais na cotação do dólar, por exemplo, aqui no Brasil, ora vendendo, ora comprando a moeda norte-americana, para manter a sua cotação adequada aos interesses da economia defendidos pelo governo e que interessam ao mercado.

Como exemplo máximo da intervenção governamental cito o ocorrido com o café em 1930. Diante da queda vertiginosa do seu preço no mercado mundial, o governo federal queimou toneladas e toneladas do produto. Assim foi possível reduzir a sua oferta e, consequentemente, diante de procura estável, aumentar seu preço.

Na geração de empregos é exatamente isto que ocorre. É necessário que haja um determinado percentual de pessoas desempregadas para que os salários sejam pouco representativos nos custos dos produtos e, desta forma, os donos das empresas possam ter grandes ganhos, não mercê da sua competência operacional e, sim, da manipulação da lei do livre mercado de trabalho.

Por traz de todo tipo de denúncias históricas de malversação do dinheiro público encontramos os interesses do GPE – Grande Poder Econômico, ou seja, daqueles que dominam os meios de produção, circulação, distribuição, financeiros e de comunicação.

Caso existissem mecanismos que privilegiassem a geração continuada de oportunidades de trabalho, conforme as reais necessidades da sociedade humana, não obrigatoriamente empregos, muitas coisas seriam bem melhores do que são do jeito que funciona a economia como um todo e como as conhecemos.

Não acredito na total imaculabilidade do ser humano. Há estudos que apontam para, digamos, alguns sérios defeitos de fabricação. Porém, não posso olvidar, nem ignorar, que muitos dentre os criminosos de alta periculosidade começaram com pequenos delitos para ocuparem seu tempo e para sobreviverem, i. é, para terem o que comer. Uma vez tendo entrado no sistema prisional, a Escola do Crime por excelência, acabaram se aperfeiçoando e se aprofundando nesse beco sem saída.

Beco sem saída também é a economia mundial nos moldes em que funciona. É um cobertor curto em pleno Alaska: tapa os pés e descobre as orelhas ou tapa estas e descobre aqueles.

Mas, vamos lá, se todas as pessoas tivessem oportunidade de trabalho, seja como autônomo, empresário ou empregado, teríamos a mais perfeita e mais justa política de distribuição de renda. Não teríamos pobres, nem milionários.

Sei, vão dizer que isto é impossível, que é utópico. Pois é isto que os formadores de opinião, consciente ou inconscientemente, nos dizem diariamente.

Todavia e respeitosamente, afirmo que utópico e impossível é termos uma sociedade humana justa e igualitária, sem corrupção, sem criminalidade, sem miséria, sem a estratosférica concentração de renda que reina no mundo todo, a ponto de 200 mil famílias comandarem a economia do planeta, com os atuais mecanismos em que funciona a nossa civilização, onde 500 pessoas detêm, aproximadamente, 50% de todo o dinheiro do mundo.

Se almejarmos, consciente e verdadeiramente, uma sociedade justa é preciso que as autoridades criem e que nós apoiemos a criação de mecanismos que possibilitem a geração continuada de empregos. Logo, é imperativo que apoiemos líderes sindicais e políticos que defendem e criam mecanismos que geram oportunidades de trabalho para todos.

Saúde e felicidade.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

UM POUCO DE HISTÓRIA RECENTE

Em 1984 a Emenda Dante de Oliveira que propunha eleições diretas à Presidência da República vem a público.

Pesquisas apontavam a vitória de Brizola em eleições diretas e a de Maluf no colégio eleitoral.

Sarney, Presidente do Senado, às vésperas da votação desta emenda, telefonou e “convenceu” parlamentares para votarem contra a mesma, que foi derrotada.

Na sequência o Pmdb articula-se e forma a Aliança Democrática juntamente com a Frente Liberal. Esta representava o que havia de mais retrógrado e fisiologista do Pds, partido da situação. A Frente Liberal depois foi transformada em Partido da Frente Liberal, Pfl, e hoje é o Democratas.

Assim livraram-se do Brizola, derrotaram o Maluf no Colégio Eleitoral e elegeram o Tancredo Neves, que antes integrara o Psd golpista de 1964. O Sarney da antiga Udn, traindo o Presidente Figueredo, foi o vice do Tancredo.

Falava-se à época que fora exigência, para a assinatura daqueles famosos acordos com o FMI, que o futuro presidente do Brasil saísse dos quadros governistas.

O Sarney entrou no Pmdb e, conforme seria desejo do FMI, assumiu a presidência da república.

Em fevereiro de 1986, durante o carnaval, alguns integrantes do Pmdb, aqueles que depois fundaram o Psdb, acertaram as suas entradas no Pdt.

Aí o governo federal lançou o Plano Cruzado, que foi um dos maiores, senão o maior, estelionato eleitoral, bem longe daquele de 1994 em que as importações consumistas para tudo quanto era supérfluo foram incentivadas e com o frango a R$ 0,99 (menos de um real).

Como figuras pouquíssimo conhecidas como os Josés Richa e Serra poderiam correr o risco de não se elegerem? Claro, não cumpriram o acordo selado dias antes com o Pdt e permaneceram no Pmdb.

Com aquele estelionato eleitoral elegeram-se como de resto o Pmdb e o Pfl elegeram todos os governadores do Brasil, inclusive o Collor de Mello como governador de Alagoas. Elegeram também a maioria absoluta dos senadores e deputados federais e estaduais.

Em 1989 o tucano Mário Covas acerta sua participação como candidato à vice-presidente na chapa do Brizola do Pdt.

E, novamente, apareceu o Governo Sarney e o fisiologismo tucano. Ao “imaculado” Mário Covas foi lembrado que haviam inúmeros afiliados seus com cargos no governo federal. Estes corriam “algum” risco de serem despedidos caso consumasse aquele intento. E, novamente, o Psdb não cumpriu acordo selado.

Em 1995, ao assumir a presidência, o outro “imaculado” tucano, o FHC, com muitas dívidas de gratidão com o Pmdb do Sarney, agracia o Pmdb com diversos cargos, inclusive, ministérios, como p.ex., Renan Calheiros na Justiça.

O Sarney foi o fiel da balança no congresso dos governos Collor, Itamar e FHC, assim como tem sido do governo Lula. Mas para os “imaculados” tucanos aquele Sarney que lhes serviu era bom e este que serve ao Pt não presta. Dá para levar gente deste quilate a sério? Penso que não!

Resumindo: a turma que criou o atual Democratas era a mais fisiologista do partido que dava sustentação aos governos militares. A turma do Psdb, ainda dentro do Pmdb, agora mal falado mas, cortejado para apoiar o Serra, não seguiu seus “ideais” e rompeu acordo por temer não se eleger fora do Pmdb em 86 e aproveitou o estelionato eleitoral que foi o Plano Cruzado para eleger-se e usufruir as tetas do poder. Em 89, já como partido próprio, o pessoal do Psdb, agarrado ao antigo ninho e, obviamente, às benesses do poder, novamente, não honrou acordo prévio, apenas e tão somente, para não perder as regalias que tinha no governo do Pmdb do Sarney.

No poder entre 1995 e 2002, sempre sustentados pelo Sarney, agora senador e pelo Pmdb, entregaram o Patrimônio Público Lucrativo a ½ dúzia de Amigos Fiéis.

Hoje acusam o Pt por ser apoiado pelo Pmdb, assim como acusam a candidata oficial de uma série de coisas. Eu gostaria de lembrar:

- quem realmente é ficha limpa e do bem não consegue eleger-se por tanto tempo e ocupar tantos cargos por indicações, especialmente, onde há muito dinheiro;

- quem lança tantas calúnias contra um adversário, como a História tem mostrado, sempre que assume o poder transforma-se num governante autoritário e truculento, vide 1964, 89 e a forma como o, ainda, Governador Paulista José Serra tratou os Policiais Militares que estavam em greve: ficou encastelado no palácio, com um helicóptero à disposição e mandou que os policiais não grevistas mandassem balas, tiros, nos grevistas. Alguém que, realmente, defende a liberdade de expressão pode achar que isto faz parte de um Governante Democrático, de um Ser Humano Democrata?

- quem tem apoio da grande mídia, por certo, também é ungido e desejado pelos donos do Grande Poder Econômico- GPE, logo, tratará de interromper coisas essenciais como é a GERAÇÃO CONTÍNUA DE NOVOS EMPREGOS que, embora tímida, foi feita de modo considerável no atual Governo Federal, pois, quanto menor o nível de desemprego, maiores serão os salários, logo, menores os ganhos dos donos do GPE;

- lembro, ainda, que não foi o bolsa-família que tirou tantos brasileiros da pobreza absoluta mas, foi a geração de novos empregos como, pelo menos, nos últimos 35 anos não acontecia;

- é bom também lembrar que aquilo que hoje está sendo feito em prol daqueles que estão na base da pirâmide social, como a geração de novos empregos, em tendo continuidade, amanhã representará melhor qualidade de vida para quem está em níveis acima nesta pirâmide, pois menos gente dependerá, para sobreviver, da criminalidade, assim haverá maior segurança, o que reduzirá gastos com grades, guarda particular e seguros, p.ex.. O mesmo vale para planos de saúde e escolas particulares, pois com mais gente tendo condições de pagá-los, a procura deles será maior, consequentemente, seus preços serão menores.

Ao decidirem seu voto, se me permitem, levem isto em conta!

Saúde e felicidade.

domingo, 10 de outubro de 2010

RECORDAR EVITA INCIDIR NO MESMO ERRO, ACREDITAR NA MESMA MENTIRA!

Ser isento partidariamente não significa ser alienado, nem aceitar como (única) verdade aquilo que é divulgado pela grande mídia.

Acredito que a omissão frente a mentiras seja tão errada quanto a própria mentira em si.

O ser humano é muito crédulo, costuma acreditar de boa fé em fatos divulgados, não raro, de má fé. Quando a divulgação é feita por pessoas ou veículos de comunicação que têm a simpatia da pessoa, dificilmente, ela deixa de acreditar. Raras vezes analisa os fatos noticiados fria e racionalmente.

Ensinaram-me, eu acreditei e costumo aplicar a lição: quando se tem conhecimento de um fato, a bem do interesse coletivo, não devemos nos omitir de divulgá-lo para todos quantos nos for possível.

Infelizmente a Internet não tem controle mas, felizmente esta ausência de controle mostra-nos um pouco da postura das pessoas em geral, ou a serviço do que e/ou de quem elas estão.

Há inúmeras pessoas que se valem das diferentes possibilidades oferecidas pela Internet para colocarem suas opiniões, repercutirem notícias e interesses variados, inclusive para plantarem notícias falsas e caluniosas.

Atualmente uma das notícias mais difundidas é sobre o cerceamento da liberdade de expressão, isto é, o Governo Federal estaria praticando censura.

Para ver o que há de real e o que há de calunioso sobre o tema, tenho navegado por diversos espaços da Internet e, sempre que possível, deixado minha opinião de modo claro e educado. Surpreendentemente, diversos “blogs”, p.ex., que divulgam a suposta censura praticada pelo Governo Federal, em que deixei a minha opinião, censuram-na.

Assim, não me é difícil concluir o que está por trás desses brados incoerentes!

A partir daí, considerando que às pessoas verdadeiramente de bem cabe esclarecer e não tomar partido a favor de um ou outro lado, muito menos repercutir inverdades com o propósito inequívoco de confundir, resolvi que devo expressar claramente a minha defesa da verdade contra as mentiras e os interesses escusos daqueles que estão, inquestionavelmente, por traz desta máquina de conquistar o poder a qualquer preço.

Quero lembrar, dentre as tantas vezes em que o povo brasileiro, sempre de boa fé, foi submetido a tamanho terror psicológico, especialmente, 1964 e 1989.

Antes do golpe cívico-militar de 1964 bradaram aos quatro ventos que no Governo Federal imperava a corrupção e que o Presidente da República planejava implantar o comunismo. Assim obtiveram o apoio popular almejado para derrubarem o Presidente da República e apossarem-se do poder. Feito isto, afora o comunismo, tudo mais de que o deposto Presidente fora acusado passou a vigorar, principalmente, a corrupção e a censura. Todos quantos se manifestavam contra a tirania eram violentamente rechaçados e perseguidos.

Em 1989, durante a campanha eleitoral, o candidato ungido pelo Grande Poder Econômico - GPE, aprontou muitas e boas durante a campanha eleitoral, omitiu-se de participar dos debates no 1º turno sem ser criticado pela mídia na qual tinha todo o espaço para mostrar seus supostos feitos. Nos debates do 2º turno acusou seu oponente de, caso vitorioso, confiscar as poupanças da população. Após assumir o poder o seu primeiro grande ato foi justamente confiscar, não só a poupança, mas quase todo o dinheiro depositado nos bancos.

Agora, em 2010, a grande mídia está dando toda a cobertura à corrupção existente no Governo Federal. Ao que não podemos fazer nenhuma objeção, pelo contrário, devemos enaltecer a divulgação. Todavia, a mesma conduta esta mesma grande mídia não está tendo frente à corrupção existente em governos estaduais, especialmente, no Governo do Estado de SP. Este último até a poucos meses era governado pelo senhor José Serra.

Este tratamento diferenciado dispensado pela grande mídia aos dois candidatos que concorrem, em 2º turno, à Presidência da República, causa-me muita preocupação, especialmente no que concerne à juventude e à população mais humilde, e, confesso, leva-me a crer que o atual Governo Federal, de fato, confrontou grandes interesses e não está apenas mentindo sobre seus feitos no que diz respeito, p.ex. e principalmente, à geração de novos empregos. Afinal, o que os donos do GPE mais temem é a geração de empregos, pois isto eleva os salários, consequentemente, reduz seus fabulosos ganhos.

A história nos mostra que sempre que um grupo político parte para o VALE TUDO para conquistar o poder, a população acaba por pagar a conta.

Não é meu desejo adotar a mesma tática do terror psicológico porém, antes de decidirem seu voto, se é que tenho esta permissão, sugiro que levem os fatos que mencionei em conta, caso duvidem, por favor, pesquisem em outras fontes.

Saúde e felicidade.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

COMO ESCOLHER O MELHOR CANDIDATO?

A mídia sempre nos coloca como culpados pela zorra que predomina em todos os governos. Afinal, em épocas eleitorais, repete à exaustão que os eleitores devem escolher os melhores candidatos.

Que os eleitores colocassem no poder apenas políticos como, p. ex., a Madre Teresa de Calcutá. O que aconteceria? Ou estes políticos seriam cooptados ou depostos, pois o sistema político-econômico não foi feito para pessoas honestas mas, sim, para quem estiver disposto a fazer o jogo que interessa aos donos do Grande Poder Econômico.

Bem, para quem estiver disposto a votar no melhor, entendendo como tal, o não comprometido ou o menos comprometido, eu aconselho o seguinte: PESQUISE QUEM É O PATROCINADOR OU QUEM SÃO OS PATROCINADORES DO SEU CANDIDATO. Feito isto, PESQUISE A ORIGEM PRIMÁRIA DO DINHEIRO ALCANÇADO AO SEU CANDIDATO PARA QUE ESTE FAÇA SUA CAMPANHA.

Como regra geral, pelo menos, toda grande corrupção tem origem nos patrocínios das campanhas eleitorais.

Saúde e felicidade.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Lavagem cerebral, ingenuidade ou cobra mandada?

Fico a escutar aqui e ali, leio aqui e ali, pessoas atribuindo situações como a chamada democracia e a estabilidade econômica do Brasil a esta ou aquela pessoa, a este ou aquele grupo de pessoas, como partidos políticos, os caras-pintadas, ou o povo.

Reflitamos:

Após a 2ª guerra mundial e os seus desdobramentos, a América do Sul foi permeada de golpes de estado, de ditaduras militares (o correto seria cívico-militares).

A partir dos anos 60 a inflação nestes países passou a galgar índices cada vez mais elevados. Chegando na Argentina e no Brasil, p.ex., à hiperinflação.

A partir dos anos 80, as ditaduras, gradativamente, foram sendo extintas.

A partir dos anos 90, as elevadas inflações, gradativamente, foram sendo extintas.

Nas duas situações a mídia que é patrocinada pelo Grande Poder Econômico - GPE, passa a falar, sistemática e rotineiramente, em estabilidade política e econômica, além de globalização.

A par disso, a programação das tevês, paulatinamente, vai se tornando mais violenta.

O GPE através da mídia, diariamente pratica a mais abjeta lavagem cerebral, com informações distorcidas, notícias plantadas, enfim, com mentiras. Isto faz que seja cada vez menor o número de pessoas que consegue enxergar algo próximo da realidade, pessoas que conseguem ver os acontecimentos com o mínimo dessa influência, propositadamente, deletéria.

A quem for possível e, logicamente, tiver interesse em pensar em algo diferente daquilo que o GPE nos conta, eu lanço a seguinte pergunta:

- Não é possível, ao menos, cogitarmos a existência de alguém ou um grupo de pessoas com maior poder de mando que determina o que deve ser feito, se não em todo mundo, pelo menos num subcontinente, quando num curto período em diferentes países, com diferentes seguimentos ideológicos e interesses, trocam-se regimes totalitários pelas chamadas democracias e hiperinflações por estabilidade econômica? Sem contar outras semelhanças.

Saúde e felicidade.

sábado, 4 de setembro de 2010

POR EXPERIÊNCIA PRÓPRIA...

Não sou radical no que concerne a minha alimentação, todavia, por algumas casualidades acabei abolindo e reduzindo do meu consumo algumas substâncias... o resultado foi muito interessante. O trono, por exemplo, não é mais escritório, quando muito, caixa, aonde chego, pago e vou embora.

NÃO COSTUMO sugerir ou recomendar aquilo que eu não experimentei... pegando pelo outro lado... vou aproveitar este espaço para relatar minha EXPERIÊNCIA PRÓPRIA.

Eliminei o álcool, nem aquele vinho para o coração, nesta nem entrei porque ouvi da boca de um médico(Paulo Argolo) a seguinte frase: por que eu tenho que beber álcool para ter os benefícios que se encontram na uva?

Reduzi drasticamente a gordura. Sem manteiga, sem margarina, sem gordura para preparar carne, sem gordura em biscoitos, bolos, cuca e pães.

Reduzi enormemente o açúcar, hoje, talvez eu consuma 750 gramas por mês.

Reduzi ainda mais o sal, que já havia reduzido há mais de 20 anos, hoje, se muito, consumo 125 gramas por mês.

Eliminei todos aqueles vegetais em cuja produção há emprego generoso de VENENOS (agrotóxicos), como p. ex., o tomate.

Embora a maior parcela de nutrientes esteja nas cascas dos vegetais, lá também se concentram as maiores doses de venenos. Assim, tiro, generosamente, todas as cascas de todos os vegetais cuja procedência eu desconheça, bem como daqueles de origem conhecida onde são empregados agrotóxicos.

Tendo a possibilidade de plantar e colher alguma coisa, como maçã, p.ex., destas aproveito as cascas.

Reduzi a níveis próximos de zero o consumo de carne vermelha. Esta leva de 2 a 3 dias para ser digerida no nosso interior. APODRECE antes de ser eliminada.

SUGESTÃO de São Tomé, ver para crer:

Comigo aconteceu depois de mais de um ano comendo apenas carne branca. Contudo, creio, que seja possível, com menos tempo, perceber uma diferença enorme na nossa popular barriga.

Após NÃO CONSUMIR CARNE VERMELHA por mais de um ano, comi durante dois ou três dias seguidos APENAS CARNE VERMELHA. A diferença foi gritante! Minha barriga ficou estufada e pesada. Ao voltar à carne branca, o alívio foi imediato.

Sugiro, pois, que experimentem por algum tempo, um ou dois meses sem carne vermelha e após 2 ou 3 dias apenas carne vermelha, aí retirem-na novamente. Se não sentirem diferença, façam por um período maior... seguramente obterão alívio!

Se puderem acrescentar vegetais, quando cozidos não mais que 12 a 15 minutos, excelente!

A couve comum quando consumida crua, em forma de salada, p.ex., ajuda na prevenção de úlceras, segundo um antigo (1990/1) “Guia Rural” da Editora Abril.

Por experiência, posso assegurar, que elimina a AZIA, quando consumida regularmente, quase que diariamente. É interessante para quem é usuário contínuo de remédios, como antiinflamatórios.

CHURRASCO: já se falou que a carne vermelha é cancerígena, como também já se disse que o churrasco o é. Parece que o problema está no seguinte: a gordura e suco que pingam da carne durante o assamento, ao entrarem em contato com as brasas, estas liberam substâncias cancerígenas que acabam entrando em contato com a carne que está ali sendo assada.

Há alguns anos era comum vermos, aqui no RS, as chamadas churrasqueiras de apartamento, feitas de lata. Nelas as brasas ficavam embaixo e ao lado de onde se colocava a carne e embaixo desta uma bandeja com água, onde caiam os líquidos que se desprendiam da carne.

Este modelo pode ser feito em alvenaria!

Na hora de preparar a carne, dá um pouco mais de trabalho, o assado, no entanto, fica mais saboroso, e certamente sem as toxinas das brasas.

Segundo ouvi de uma nutricionista, é bastante elevado o número de jovens na faixa dos 20 anos que têm câncer, em função da alimentação, principalmente, da alimentação industrializada.

Saúde nem sempre significa consumir o que é “gostoso” e/ou aquilo que a propaganda diz.

Saúde e felicidade.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

SE MANTER O IMPÉRIO É O DESEJO, EXPLORAR É VITAL, LOGO, CONFUNDIR É PRECISO!

O mundo moderno, que só é moderno se considerarmos os avanços tecnológicos e científicos e a concentração da população em pequenas áreas e moradias.

Do ponto de vista do acesso aos avanços tecnológicos e científicos, estamos tão atrasados quanto há 500 ou mil anos.

Do ponto de vista da concentração da população, como sociedade, apenas regredimos.

De que adianta investirem-se milhões de reais em busca, por exemplo, da cura de certa doença, se, uma vez alcançada, não estará ao alcance de toda a população?

De que adianta o dinheiro do contribuinte ser emprestado ao produtor rural para que haja maior oferta de comida, se a maioria da população tem parcas condições para adquiri-la e parcela considerável, sequer, as tem?

De que adianta falar em democracia, se o que temos é uma ditadura pura, puramente, econômica?

Ditadura econômica nada mais é do que plutocracia.

De que adianta falar em independência, liberdade, emancipação, direito,... se são condições acessíveis à minoria?

Tudo isto só existe do jeito que conhecemos graças à permanente confusão que fazem em nossas cabeças. Para que os poderosos, os donos do Grande Poder Econômico - GPE, possam manter as suas fortunas, inegavelmente, não podem abrir mão da exploração que, historicamente, perpetram contra a maioria da população.

Nos tempos atuais a exploração é, imensamente, facilitada com o uso apropriado dos meios de comunicação. Evidentemente, é necessário manterem uma certa distância da essência dos fatos, do contrário a moderna tarefa de imperar pode voltar-se contra os neo-imperadores. Assim, como ensinou Maquiavel, fazem de tudo para jogarem pessoas sem influências, normalmente, pobres, umas contra as outras, muitas vezes utilizando-se de situações justas e corretas, porém, emprestando-lhes feições distorcidas.

Mencionarei dois exemplos rotineiros onde a essência dos fatos não é apresentada:

1) atribuir como causa dos acidentes de trânsito, em geral, pura e simplesmente, o excesso de velocidade, sem pensar em outras possíveis razões, como, p.ex., carro em más condições, álcool e imperícia, é divulgar uma meia verdade.

2) atribuir as agressões contra mulheres, de maneira simplória, ao machismo (alguém sabe o que é machismo?), sem abordar o meio sócio-econômico-cultural e o consumo de álcool, é outra meia verdade.

Nos dois exemplos, sabemos que há muitos interesses escusos envolvidos e que não podem, para o bem do sistema produtivo-espoliativo, serem abordados. Um destes interesses envolve, nos dois exemplos, o consumo de bebida alcoólica. Outro, ao jogarem homens contra mulheres, com expressões que enaltecem reais ou supostas virtudes de um ou outro, apenas fazem com que os dois se desdobrem para produzir mais, e com isto o empregador tem aumentados seus lucros, sem pagar um centavo a mais.

Assim, para manterem-se no topo da pirâmide social é imperativo que a exploração da mão de obra permaneça e a melhor maneira de conseguir tal é manipular as pessoas, apresentando aquilo que convém, quer ocultando, quer mentindo, mas, confundindo sempre.

domingo, 29 de agosto de 2010

O ALCANCE DAS CRÍTICAS numa aldeia global

Costumamos criticar a tudo e a todos, do vizinho ao professor, do síndico ao governador, do padre ao feirante, do soldado ao presidente...

Quantos dentre nós, realmente, têm moral, pelo menos, para fazer a maioria das críticas?

Criticamos a prefeitura porque não recolhe o lixo que colocamos na calçada, nem sempre nas horas e dias de recolhimento. Podemos até estar com razão.

Criticamos os motoristas que dirigem embriagados e em excesso de velocidade. E estamos com total razão, pois não respeitam o bom senso e nem a legislação pertinente.

Criticamos os políticos que prometem o paraíso quando pedem nosso voto e dão desculpas quando, no poder, não cumprem a palavra. Outra vez estamos cobertos de razão.

Agora, atentem para o seguinte: a mídia está mostrando a todo instante, nas últimas semanas, as queimadas no Brasil, especialmente, nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste.

Assisti entrevistas de dois bombeiros, um do RJ e o outro do MS, smj. Ambos disseram a mesma coisa: tais incêndios, em geral, começam com pequenas queimadas feitas nos quintais de casa. As pessoas queimam lixo e restos vegetais, muitas vezes, conforme observações minhas, em meio à vegetação seca e construções, muitas de madeira e sem se preocuparem se está ventando ou não. Isto é, as pessoas que fazem tais queimadas, além de demonstrarem não terem o devido conhecimento sobre o lixo e os restos vegetais, que podem adubar a terra, mostram um total desrespeito à natureza, aos vizinhos e à legislação. Sim, as leis brasileiras proíbem as queimadas, mesmo essas feitas em quintais e que, segundo bombeiros, são as causas principais das grandes queimadas que estão assolando o Brasil.

Moramos no extremo sul da Região Metropolitana de Porto Alegre, chegando na Lagoa dos Patos. Aqui coletamos a água da chuva para aproveitá-la de diversas formas: dar para os bichos, lavar roupa, limpeza, descarga sanitária, regar plantas,...

Estamos a mais de mil e quinhentos quilômetros das principais queimadas, porém, estamos no prejuízo, pois a água da chuva que tem caído nos últimos dias está preta, vê-se no fundo dos reservatórios a fuligem. Para atendermos às necessidades de água somos obrigados bombear água do poço, gastando energia elétrica, explorando, desnecessariamente, a natureza. Mas as plantas da horta são afetadas com a chuva ácida. Quem vai pagar o prejuízo?

Digamos que os produtores de hortigranjeiros venham a ter diminuída a produção e, consequentemente, aumentem os preços, quem arcará com o gasto a maior que os consumidores terão?

Eu sei, o Poder Público falha na fiscalização da legislação pertinente às queimadas, como falha na fiscalização de tantas outras leis.

Mas, sei também, que eu e muitas outras pessoas não precisamos de legislação e nem de fiscalização para não cometermos tais abusos e inconvenientes. Eu, por exemplo, nunca dirigi bêbado, aliás, nunca estive bêbado, nem antes e nem depois da chamada lei seca.

Até onde os críticos de tudo e de todos têm, verdadeiramente, razão nas suas críticas?

Até onde, quem não respeita às leis, pode jactar-se do direito de criticar, quem quer que seja?

Como vamos sonhar com uma sociedade sem violência, sem criminalidade, sem abusos contra pessoas e contra a natureza, como vamos desejar um mundo onde as pessoas possam fazer a diferença positiva, independentemente, daquilo que a casta dirigente fizer? Como vamos querer políticos corretos, se nós, no que nos compete e guardadas as devidas proporções, não agimos melhor?

Pensem nisto antes de criticarem seus filhos, seus pais, seus vizinhos, seus professores, seus colegas e chefes, seus compatriotas, o síndico do seu condomínio, os dirigentes do seu clube, os funcionários privados e públicos, os empresários, os políticos,... ou não restará outra alternativa que entreolhar-nos e um dizer ao outro: eu sou igual a você.

Saúde e felicidade.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

É POR DEBAIXO DOS PANOS QUE TUDO ACONTECE

Como canta Ney Matogrosso, é por debaixo dos panos que as coisas acontecem.

Já pensaram quanto custaria uma consulta médica particular, caso a Saúde Pública funcionasse a contento?

Já pensaram quanto custaria o seguro contra roubo de automóvel, caso a Segurança Pública funcionasse a contento?

Já pensaram quanto custaria a mensalidade da escola particular, caso a Escola Pública funcionasse a contento?

Já pensaram quanto custaria o pedágio nas rodovias privatizadas, caso o Poder Público nos desse vias alternativas de razoável qualidade?

Isso tudo com que convivemos não é obra APENAS desse ou daquele político, desse ou daquele partido ou desse ou daquele governo (ou governante).

Isso vem desde SEMPRE e é essa situação que tem se mantido imutável, independentemente, de pessoa ou facção política que ocupa o governo, que leva, inequivocamente, a buscarmos as causas dos DEFICIENTES SERVIÇOS PÚBLICOS fora da esfera, meramente, governamental.

Um exemplo disso é o que está em jornais, no dia de hoje, a respeito de um município catarinense: DEZ (10) pessoas sonegadoras de IPTU devem mais de DOZE (12) MILHÕES ao Erário Municipal. Certamente, não são pessoas que residem em bairros operários e nem pequenos e médios empresários.

É por isso que a mídia nos diz, rotineira e sistematicamente, que através do voto nós vamos aprimorar a democracia (que demagogia!) e que precisamos votar no melhor candidato, procurar nos informar sobre a sua vida pregressa e acompanhar sua vida parlamentar (e a de executivo?).

O que a mídia não pode dizer (igual às pessoas que nunca sabem nada para informar à polícia sobre crimes que viram) é a verdade, pois ela depende das pessoas influentes que fazem do erário público, do dinheiro do contribuinte, uma extensão do seu e bem mais extensa do que o seu dinheiro original e inicial.

Ao invés de pesquisarmos apenas a vida pregressa de cada candidato, por que não vamos também pesquisar a vida pregressa e a origem real das fortunas daqueles que sempre estiveram dando as cartas na esfera política, judiciária e econômica? E que são os mesmos que patrocinam a mídia e as campanhas eleitorais.

Já pensaram quanto o(s) particular(es) envolvido(s) com o juiz Lalau levou(aram)? Se o juiz levou quase 200 milhões, por certo, o(s) beneficiado(s) privado(s) ganhou muito mais.

Observem os valores anunciados, oficialmente, de qualquer obra pública, em qualquer governo, independentemente, do partido que esteja no poder. Depois façam um orçamento, provavelmente, verão que as mesmas podem custar muito menos, serem bem mais baratas, logo, daria para fazer mais e melhores obras com o mesmo dinheiro.

Recentemente foi mostrada na televisão uma escola pública construída no interior do RS que, após meio ano de funcionamento, estava toda escorada para não cair e foi interditada.

Vejamos, a reforma do Maracanã, que reduzirá sua lotação para menos de 50 mil pessoas, para a Copa de 2014, custará quase 800 milhões de reais, conforme divulgado... por enquanto.

A construção da Arena do Grêmio de Porto Alegre é anunciada por cerca de 400 milhões de reais, para mais de 50 mil torcedores.

A reforma do Beira Rio, do Inter, fora anunciada por 80 milhões de reais, mas quando surgiram informações que o Governo Federal decretaria isenções, passou a ser divulgado um montante de 130 milhões de reais.

Não parece que há algo errado nessas contas?

Onde tem particular construindo com dinheiro público, direto ou com isenções tributárias, tudo parece ser mais caro do que onde tem particular construindo com dinheiro particular e sem isenções.

Parece-me tudo tão estranho, ou eu estou equivocado?

Contudo, se pegarmos apenas o que é divulgado e pararmos para analisar, facilmente, veremos, enxergaremos e detectaremos que algo há, por debaixo dos panos que guardam os cofres públicos, que não pode aparecer, que não pode ser divulgado. Por que será?

Saúde e felicidade.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

ELEIÇÕES: vote no melhor candidato!

Após longos anos de observações e estudos conclui que o problema da política e da economia não está nos políticos em si, mas, sim, no sistema político-econômico, que funciona do modo que conhecemos, com todas as penúrias que, rotineiramente, vemos e sentimos. O funcionamento da economia brasileira, em particular, e a do mundo, em geral, visam beneficiar a poucas pessoas. Tem por meta dar todo conforto e luxo, que representa poder, no sentido mais amplo, àqueles que estão no topo, não ao natural e nem por casualidade, da pirâmide social.
Nesse contexto, a própria pessoa de bem, com todas as boas intenções do mundo, que se aventurar na política e obtiver êxito em eleições, acabará refém do sistema. Como disse há 30 anos um conhecido homem público gaúcho: entra honesto, mas, lá, ou se vende ou sobra. Ou podemos comparar o que disse o ex-deputado Lula (chamou seus pares da Câmara Federal de 300 picaretas) com as denúncias contra o seu governo. Basta atentarmos às denúncias apresentadas na e pela mídia: sempre há empresas privadas e pessoas particulares levando vantagens em toda pilantragem que ocorre no setor público, ou seja, os políticos estão lá para beneficiarem a população do topo da pirâmide, não a base, nem a todos, e de sobra, é óbvio, levam o deles.
Por isso que eu venho sustentando que, DE FATO, o mundo está sob sistema político-econômico PLUTOCRÁTICO, nem de longe democrático, como diz a lavagem cerebral levada a efeito diariamente.
(No alto à direita do blogue há definições de cada sistema.)
Dito isso vou fazer uma alegoria no que concerne à propaganda direta e indireta que diz que devemos votar no melhor candidato.
Todos já vimos e conhecemos aqueles automóveis velhos e mal conservados que só pegam no tranco.
O cidadão, depois de muito empurrar sua lata velha, junta uns trocados e vai ao mecânico, e este dá a receita, o veredito: é preciso RENOVAR a lataria.
O cidadão aceita.
Lataria renovada e ... para o carro pegar ... tudo continua como antes: só no tranco.
Nova visita ao mecânico e nova receita: ESCOLHER O MELHOR motorista.
Conversa vai, conversa vem e, num passe de mágica, aparece, redivivo, Airton Senna, assume o volante mas, ... pegar só no tranco ...
Enquanto o sistema político-econômico continuar com a sua implacável PERVERSIDADE, continuará, também, a engolir todo ser humano de bem que se aventurar a entrar na política. Acreditem ou não, porém, esta é a grande verdade.
De nada adiantará renovar a lataria e colocar o melhor motorista, se o motor não for REFORMADO.
Da mesma forma, de nada adiantará modificação na legislação eleitoral, se o FUNCIONAMENTO da ECONOMIA não for reformado, de modo que, DE FATO, o Brasil e o mundo venham a ser DEMOCRÁTICOS para TODA A POPULAÇÃO, já que democracia apenas para alguns é a mais atroz escravidão.
Saúde e felicidade.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ACIDENTES DE TRÂNSITO OU PENA DE MORTE INSTITUCIONALIZADA?

Todas as segundas-feiras deparamo-nos com a divulgação de mortes produzidas, em escala homérica, no final de semana pelo trânsito.

O repetir do fato e a inoperância lúcida e efetiva do Estado causam profunda estranheza em mim.

Ao que consta cabe ao Poder Público ditar leis e fiscalizar o seu cumprimento. Cabe também ao Poder Público zelar pelo bem-estar de toda a população.

Ao que consta os ocupantes de cargos públicos têm a obrigação moral da HONESTIDADE e da SINCERIDADE.

Tanto quanto eu sei no Brasil não temos instituída, legalmente, a pena de morte, mas na prática...

Por que, então, permite-se que tantos morram nas filas da saúde, em acidentes de trabalho e de trânsito? Sem falar daqueles que morrem fruto dos negócios do submundo, especialmente, os envolvidos com drogas.

A questão do TRÂNSITO é muito clara: o código de trânsito que obriga que seja feita a divulgação de onde haverá fiscalização, mostra-se do lado dos infratores, logo, é uma FARSA... faça o que digo, mas não o que faço.. logo, FALSO! Tão falso quanto a legislação que diz que todos os brasileiros tem os mesmos direitos.

Aí eu pergunto: meros acidentes ou a pena de morte institucionalizada?

Os números assustadores que o trânsito nos mostra, seguramente, seriam facilmente reduzíveis com algumas medidas banais, como, por exemplo, maior rigor na concessão da CNH e fiscalização efetiva nas vias públicas. Viaturas rodando nas estradas, 24 horas por dia, com policiais preparados e bem equipados/armados, reduziriam os acidentes e, de sobra, dificultariam a circulação de drogas, contrabando em geral e, em especial, de armas, bem como assaltos de toda natureza. Haveria um obstáculo para o deslocamento de assaltantes de bancos para pequenas e desguarnecidas comunidades. E o custo disso, muito provavelmente, não seria maior - talvez até menor - do que custam as operações de combate, midiático, à criminalidade.

Todos que concordarem e desejarem divulgar este texto têm, plena e total, liberdade para fazê-lo.

Saúde e felicidade.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

DROGAS: traficante ou usuário, quem nasceu primeiro?

O traficante não produz o usuário de drogas mas, sim, surge em função deste.

O traficante de drogas é como o supermercadista, sem consumidores, simplesmente, não existe.

O usuário de drogas, com ou sem traficantes, dará um jeito de encontrar o seu lenitivo, aliás, ao que consta, a primeira droga que é experimentada e social e legalmente aceita, a despeito de todas as consequências devastadoras que produz, é o álcool.

Recordemos o que aconteceu na antiga União Soviética, em seus últimos anos: proibiram a vodca, e os consumidores passaram a fabricá-la clandestinamente e sem maiores cuidados, o que provocou muitas mortes por intoxicação, o que fez o Governo liberá-la novamente.

Seguramente seria mais barato para o Erário Público cuidar da saúde mental da população do que, ciclicamente, investir, midiaticamente, no combate ao tráfico de entorpecentes. O que todo mundo já viu e sabe que não reduz o consumo.

Parece-me que isto é apenas mais uma forma que o Poder Público usa para jogar areia nos nossos olhos: faz de conta que faz, contudo, não faz o que deveria DE FATO fazer, que é cuidar da SAÚDE MENTAL das pessoas. Também pudera, se sequer cuidam dignamente da saúde física!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

COMO CRIAR UMA PESSOA PROBLEMÁTICA

(adaptação de texto, supostamente, publicado em revista policial do Texas em 1974)

1) Na infância dê tudo que seu filho pedir. Quando for maior acreditará que as pessoas têm a obrigação de atender a todos os seus desejos.

2) Quando seu filho disser palavrões, ria bastante, ache muita graça, assim ele considerar-se-á interessante.

3) Nunca converse com seu filho. Nunca fale com ele sobre respeito ao próximo, sobre ética, honestidade, bons modos. Confie que apenas o seu exemplo será o suficiente.

4) Apanhe tudo que ele deixar jogado pela casa: livros, tênis, roupas, etc. Assim ele aprenderá que toda a responsabilidade é dos outros.

5) Discuta com frequência na presença dele. Brigue e agrida seu cônjuge moral e fisicamente. Fume e consuma bebida alcoólica na frente dele e/ou chegue bêbado em casa.

6) Dê-lhe o dinheiro que quiser, não permita que trabalhe para obtê-lo. Porque ele não precisa passar pelas dificuldades pelas quais você passou.

7) Satisfaça todos os seus desejos de comida, divertimento, bebida e conforto, para evitar que tenha alguma frustração.

8) Sempre defenda ele contra coleguinhas, vizinhos, professores e autoridades. Assim ele terá certeza que os outros têm má vontade com ele e que ele nada faz de errado.

9) Quando aprontar algo sério, racionalize: nunca consegui dominá-lo.

10) Prepare-se para uma vida de muitos desgostos, frustrações e problemas.

Em preferindo uma educação de equilíbrio, respeito e bons modos,
Saúde e felicidade.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

NÃO AJUDEMOS A ATROPELAR O BOM SENSO TAMBÉM!

Parece-me que os formadores de opinião, especialmente, da grande mídia, já são o suficiente nesse ofício.

Pessoas que contam com a influência e/ou com o corporativismo não podem ser isentas de responsabilidade e culpabilidade, a meu ver.

Ou tais questões apenas merecem ser abordadas quando existem interesses escusos, quando, então, se postam câmaras de tevê para flagrar certas pessoas em supostos pontos de tráfico, como aconteceu com a filha do sr. Brizola, nos anos 1990?

Punir todos os responsáveis e culpados pela morte do filho da atriz do RJ, nesta semana, é o mínimo que a sociedade deve exigir e esperar.

Mas que a verdade não seja escondida, e que se responda, com sinceridade, o que alguém faz de madrugada num local, supostamente, dominado pelos traficantes?

Bom senso, educação, responsabilidade, respeito, sinceridade,...parece que são virtudes, cada vez mais, em completo desuso.

Saúde e felicidade.

sábado, 17 de julho de 2010

DEMÊNCIA GLOBALIZADA

Entre casos de grande notoriedade e rotineiros, destaco:
. Adolescente Eloá morta pelo ex-namorado em Santo André/SP;
. Casal Nardoni que teria jogado a menina Isabel pela janela do apartamento;
. Jardim Ipiranga, Porto Alegre, cidadão tem explosivos dentro de um apartamento;
. Novo Hamburgo, empresário atira em jovens que faziam churrasco na rua e mata um deles;
. Cruzeiro marítimo entre Santos e Rio de Janeiro, no final de 2008, jovem morre em festerê muito "agitado" conforme imagens divulgadas;
. Filho esfaqueia pai e esmurra mãe, no bairro Bom Fim em Porto Alegre;
. Bairro Rubem Berta, P. Alegre, indivíduo se intitula dono da rua e atira nas pessoas que ousam lá passar;
. Enfermeira gaúcha em Curitiba joga bebê pela janela do apartamento;
. Borracheiro mata, com sete tiros, ex-mulher em Belo Horizonte;
. Morte da advogada Mércia em São Paulo;
. Sumiço da jovem Eliza, envolvida com o jogador Bruno;
. Estupro praticado por filhos de gente rica e influente em Florianópolis;
. Menino acha arma de fogo na rua e dá tiro em colega dentro da sala de aula, Belém Novo, Porto Alegre;
. Os rachas em vias públicas;
. Brasil afora, rotineiramente, mães abandonam recém-nascidos;
. As drogas, livres e soltas;
. O álcool, livre, solto e legalizado.

Há ou não há sintomas de demência geral da humanidade?

Saúde e felicidade.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A IMPORTÂNCIA DE PAIS COM VALORES POSITIVOS

Acredito que todos estejam acompanhando, minimamente, o caso do goleiro Bruno.

Ele foi abandonado por mãe e pai, ainda, pequenino.

A Eliza teria sido abandonada pela mãe, também, pequenina. O pai tem condenação por estupro de menor, a própria filha, meia-irmã da Eliza. Se duvidar pode ter abusado desta também.

O Bruno e a Eliza, seguramente, é/era pessoas desprovidas de afetividade. Certamente, não confiavam em ninguém também.

A grande maioria das pessoas que está no crime foi criada longe de figura masculina, em especial, de figura masculina de bons princípios, que preza valores positivos.

Atrevo-me a perguntar, a exemplo do que fez o bispo-primaz do Brasil em relação à tevê, em 1993, a respeito da morte da artista Daniela Peres, não seria o caso de sentar no banco de réus os pais do Bruno e da Eliza? Especialmente os pais da moça, pois são pessoas de um nível sócio-econômico e cultural melhor.

Casar é um compromisso muito sério; colocar filhos no mundo, é, infinitamente, mais sério. Bem educar um filho para o mundo, não é para qualquer um, logo, não é qualquer um que pode ter o direito de colocar filhos no mundo, desculpem a franqueza.

Pensem bem.

Saúde e felicidade.
JPMetz

terça-feira, 6 de julho de 2010

UM BELO EXEMPLO...

...para refletirmos sobre aquilo que os políticos falam, sejam eles de situação ou oposição, por mais que se ofendam e acusem.

Hoje, em Porto Alegre, no Legislativo rio-grandense, onde a situação estadual, que é oposição ao Governo Federal, tem maioria, foi concedido título de honra ao mérito à Senhora Dilma. À difamada Dilma.

Muito estranho se considerarmos todas as acusações que, por toda parte, lhe são atribuídas. Em especial aquela em que chamam-na de terrorista. Aqueles que assim a definem, ajudaram na concessão dessa honraria ao mérito.

Com certeza isto faz parte das chamadas negociações, onde um lado cede aqui e o outro cede ali... Um fecha os olhos aqui e o outro não os abre ali.

É bom, e eu venho falando isto há bastante tempo, o cidadão de bem e sem influências observar tais agrados e negociações, sem, no entanto, esquecer-se das acusações e ofensas que uns dirigem aos outros: É TUDO JOGO DE CENA.

Na hora de decisões importantes todos, rigorosamente, todos, estão do mesmo lado: do lado do GRANDE PODER ECONÔMICO. É dele que vêm os patrocínios de campanhas eleitorais, logo, é a ele que os políticos, de todos os partidos, devem consideração, obediência e respeito. Digam e façam o que quiserem!

Quem quiser que continue a se enganar, pensando que este ou aquele vai fazer diferença em favor da população de bem e sem influências.

Tenho pena daquelas pessoas que acreditam e se empenham para defender este ou aquele, quase sempre repetindo as acusações e as ofensas que os políticos dirigem uns aos outros, além de velhas e surradas cantilenas. Não raro brigando com seus iguais.

Coitadas!

domingo, 4 de julho de 2010

Em nome de...

... Deus fazem-se guerras que dão fabulosos lucros aos donos das indústrias de armas;

... a Liberdade pratica-se a mais abjeta censura contra a verdade e os fatos concretos;

... a Democracia utiliza-se todas as mentiras e artifícios para lograr vantagens sobre os de boa fé;

... a Mudança utiliza-se os mesmos mecanismos que se condena e que são os responsáveis pela exploração e miserabilização de 1/3 dos seres humanos;

... tudo isto pratica-se aquilo que se condena, ou que se diz condenar;

... tudo isto pratica-se a mais explícita incoerência e com juras que não se está defendendo nada além da verdade e da honestidade e nem se recebe para difundir o que se está divulgando.

Acreditar nas palavras de gente assim, só e tão-somente, acredita quem é ingênuo ou sonhador além da conta.

Desacreditar de gente assim seria o melhor caminho, mas isto é tarefa difícil, pois, rotineiramente, em nome da liberdade de expressão, por toda parte somos bombardeados com mentiras alvissareiras.

Saúde e felicidade.
JPMetz

sexta-feira, 2 de julho de 2010

PLATÃO & DUNGA

O sábio declarou: "Muitos odeiam a tirania apenas para que possam estabelecer a sua."

O zangado, digo, o apadrinhado, comprou brigas inúteis e aplicou a sua arrogância/ignorância e a sua vingança.

Enquanto o povo está triste e chora, o zangado Dunga, além de ganhar uns bons trocos, querendo ou não, construiu prestígio às custas do selecionado brasileiro. Amanhã ele estará em alguma seleção, talvez de segundo nível, ou algum grande clube. Com o padrinho que ele tem, nada é impossível.

Saúde e felicidade.
JPMetz

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Para Simples Reflexão

Se pudéssemos ler a história secreta de nossos inimigos, descobriríamos na vida de cada homem tristeza e sofrimento suficientes para desarmar toda a hostilidade. (Henry W. Longfellow)

CREIA EM MIM, MAS NÃO REPARE NO QUE FAÇO!

Quando alguém que se propõe a combater algo que está errado e defender o que é certo, utiliza, justamente, os métodos que declara estar combatendo, fica claro, evidente, que algo está mal. Ou a pessoa em questão não tem discernimento algum do que está fazendo ou está blefando, e, de fato, vale-se de algo nobre, como por exemplo, combater a corrupção, para fazer propaganda da sua grei ou candidato.
Convém tomarmos todos os cuidados com o que pseudo defensores da democracia, da liberdade, da verdade, do erário público,... possam estar pregando, ainda mais, e talvez por isto, que estamos em ano eleitoral.
Saúde e felicidade.
JPMetz

terça-feira, 29 de junho de 2010

PÉROLAS DOS POLÍTICOS

Interessante observar como eles são contraditórios, mesmo em plena campanha eleitoral, quando mostram "seus grandes feitos".

O Governo do Estado do RS tem peça publicitária na mídia onde diz que primeiro colocou as contas em dia e depois melhorou a segurança pública.

Diariamente lemos nos jornais, ouvimos nas estações de rádio e de tevê sobre assaltos, roubos, furtos, tráfico de drogas, homicídios,... até hoje não li e nem ouvi ninguém dizer: a violência e a criminalidade estão regredindo.

Vejam só o que disse o Secretário de Educação do RS, pertencente ao Governo que diz que investiu e melhorou a segurança pública, a respeito de Professora assassinada com tiro na cabeça, dentro do pátio de uma escola, na última sexta-feira: "NÃO PODEMOS NOS PREOCUPAR COM UM FATO ISOLADO".

Fato isolado, Sr. Secretário?

Diariamente, a mesma mídia, onde o Governo ao qual o senhor pertence gasta milhões de reais advindos dos impostos, mostra o tráfico de drogas solto dentro das escolas e os professores acuados. Esta mídia, rotineiramente, mostra escolas arrombadas e roubadas...

Saúde e felicidade.
JPMetz

segunda-feira, 28 de junho de 2010

PÉROLAS DO PODER PÚBLICO

"Esta é a realidade deles."

Frase dita por responsável pela Defesa Civil do Município de Porto Alegre, a propósito do retorno às suas casas, mesmo em precárias condições e situação geral, de desalojados dos alagamentos deste final de semana na Zona Sul do Município.

Mas, não é de responsabilidade do Poder Público dar a essas pessoas condições dignas de moradia?

O que significa, no mínimo, longe de áreas de risco.

Saúde e felicidade.
JPMetz

sexta-feira, 25 de junho de 2010

AS MEIAS-VERDADES

O que está por trás de cada fato e notícia apresentados com intensa repetição?

Quem domina a grande mídia é notório que são os grandes anunciantes, logo, dentro do contexto em que vivemos é normal, embora errado, que sejam eles quem determina aquilo que pode e aquilo que não pode ser veiculado.

Jamais chegaremos a bom termo, em qualquer discussão, se ela ficar restrita à parcela que interessa à determinada parte.

Há questão de 30 dias foi dado bastante destaque à elevada carga tributária do Brasil. Sempre dando a entender que caso os impostos fossem menores os preços, igualmente, seriam mais baixos. Infelizmente, em geral, a memória das pessoas é curta. Quantas vezes impostos foram baixados sem que os preços ao consumidor fossem reduzidos? Logo, é totalmente parcial e tendenciosa toda discussão que envolve tributos, se ela não abordar o assunto como um todo. E a principal questão que eu levanto é a sonegação. Há pouco tempo tivemos donos e executivos de grande cervejaria e de um shopping de alto luxo presos por crime fiscal. Ligeirinho foram soltos, smj, por determinação judicial. Certamente, não são os únicos, talvez nem os maiores. Quantas denúncias ouvimos aqui e ali?

A população dos sem influências fazer eco com os grandes empresários é um tiro no pé. Estes têm o poder nas mãos, aqueles, ou nós sem influências, servimos apenas de massa de manobra, logo, deveríamos lutar por salários dignos e preços menores e não fazer coro com o GPE (Grande Poder Econômico) por redução de impostos.

Eu não sou a favor de excessos, nem de tributação e nem de lucros, e sou totalmente contra as meias-verdades, as mentiras.

Há dois anos um Município da Região Metropolitana de Porto Alegre, diariamente, estava nos noticiários de certa empresa de comunicações, por causa dos homicídios que lá ocorriam.
Quando a Prefeitura deste Município passou a veicular propaganda na tevê desta empresa, as mortes cessaram, ao menos, nos noticiosos desta emissora.

Observando tal situação e as sucessivas vezes que ouço esta empresa de comunicações falar em liberdade de expressão, eu não tenho como não perguntar: qual a liberdade de expressão que eles querem? A liberdade verdadeira ou aquela que praticam, quando usam o seu poder de formadores de opinião, para forçarem alguém a veicular propaganda nas suas empresas?

Falar em elevada tributação, em liberdade de expressão, em falta de qualificação profissional, etc., sem entrar a fundo no seu contexto é um grande desserviço a toda população explorada e sem influências. É uma grande mentira! Para o bom observador fica evidente que há outros interesses, além daqueles declarados.

Saúde e felicidade.
JPMetz

quarta-feira, 23 de junho de 2010

INTERE$$E$ e nada mais!

Se o SUS funcionasse a contento, quem pagaria caros planos de saúde?

Se a Segurança Pública fosse eficaz, quem faria seguro contra roubo de veículo?

Se todos tivessem moradia digna, como ficariam aqueles que ganham muito dinheiro com a especulação imobiliária?

Se todos tivessem o direito à sagrada oportunidade de trabalho, como ficaria a propalada competência dos que auferem altos ganhos explorando a mão de obra?

Se os Governos tivessem poder para coibirem a sonegação de impostos, qual seria a real carga tributária do Brasil? Será que chegaria a 25%? (Está implícito que com tal poder teriam também outros poderes que não lhes são permitidos pelo Grande Poder Econômico.)

E quais seriam o discurso e as promessas (e acusações) dos políticos em campanhas eleitorais?

Saúde e felicidade.
JPMetz

DEPRESSIVO PERFEITO: a cidade grande

Quantas pessoas estão à volta com quadros depressivos?
Quantas pessoas buscam nas drogas um refúgio, um amuleto?
Quantas pessoas estão nos consultórios e nas clínicas psiquiátricas e psicológicas? Sem contar que é muito maior o número delas que precisaria de tratamento mas, por razões variadas, não o faz.
Quantas pessoas são vítimas dos enredos das cidades grandes?
Quem depende de deslocamento para exercer a sua atividade remuneratória e de sustento, seja com condução própria ou transporte coletivo, já vai dormir preocupado, pois terá que acordar cedo e sair de casa duas, três, ou mais horas antes do início da sua jornada laboral, onde, por si só, terá algumas atividades que ao natural são estressantes. E para retornar ao aconchego do lar, novamente, perderá duas, três ou mais horas.
Uma jornada de trabalho de 8 horas com, pelo menos, 1 hora de intervalo para almoçar, mais, no mínimo umas quatro horas perdidas em deslocamentos e lá se foi mais da metade do dia. O que pode chegar a quinze, dezesseis horas por dia.
Dizem que em média o ser humano precisa dormir ao redor de oito horas diariamente.
Como, se o camarada perde, do momento que sai da sua casa até o retorno a ela, 16 horas?
Afinal, ele precisa tomar banho, tomar café e, à noite, jantar.
Imagine todas as situações da rotina de um ser humano, do mais pobre ao mais bem aquinhoado, que não tem outras pessoas para fazerem as suas atividades, como ir ao banco, à repartição pública, ao supermercado, levar os filhos à escola, ... Quantas filas enfrentadas ao longo de um mês! Quanta angústia e quanto estresse!
Quantas desavenças, fruto disto, nos meios profissional, social e familiar a, continuamente, alimentarem, mais e mais, a angústia e o estresse?
Tudo isto, simplesmente, não precisaria existir. Bastaria que as pessoas trabalhassem próximo de onde moram.
Que houvesse pequenos colégios, pequenos estabelecimentos comerciais e fabris, pequenas agências bancárias, etc., tudo espalhado pela geografia das cidades.
O ideal seria que as cidades não ultrapassassem 100 mil habitantes.
Isto traria benefícios para quase todos.
Sim, para quase todos, pois os donos do Grande Poder Econômico – os únicos - perderiam dinheiro, prestígio e poder, embora, seguramente, também ganhariam em qualidade de vida.
Ah, haveria um grande ganho adicional. Digamos que a poluição total não seria reduzida mas, ela estaria espalhada num espaço muito maior, o que daria melhores possibilidades da natureza absorvê-la. Isto também melhoraria a qualidade de vida de toda a população.
As vantagens de menores concentrações populacionais são enormes, contra apenas uma desvantagem que recairia sobre os donos do Grande Poder Econômico: com as atividades econômicas e a população espalhadas seria bem complicado dispor dos atuais e enormes contingentes de pessoas desocupadas, o que, fatalmente, elevaria os salários a valores que tornaria as megacorporações inviáveis.
Certamente, dentre todos os males que afetam a saúde física e mental das pessoas, as cidades grandes sejam a principal culpada, a causa número um.
Pense nisto e se puder, experimente ir morar em uma cidade de porte pequeno, preferentemente, com menos de 100 mil moradores. Eu diria, experimente morar numa cidade que não tenha “shopping center” e nem num raio igual à distância que você se desloca diariamente da sua casa ao seu trabalho, exista um.
Saúde e felicidade.
JPMetz

segunda-feira, 21 de junho de 2010

PAI, MAS O REI ESTÁ PELADO!

Esta frase foi escrita há quase 200 anos.
Não havia rádio, não havia televisão!
Escola e igreja, sim!
Exploradores, igualmente.
Difusão da sua ideologia, é lógico que sim... do contrário, como ela teria chegado até os dias atuais?
Como e onde?
De boca em boca, nas escolas e nas igrejas. E via opressão e exploração, é claro.
Com escravidão, autoritarismo, mentiras, amedrontamento, ditaduras!
Ah, não havia Fidel, nem Chaves, nem Bush, nem Lula, nem Evo, nem Collor, nem FHC, nem Pinochet,... mas, hedionda e criminosa exploração da mão de obra, para deleite de pouquíssimos, havia. Como havia defensores dos exploradores, os senhores escravagistas, os senhores feudais, os senhores navegadores,...
Certamente, não era mera casualidade que até cerca de 200 anos atrás possuir um exemplar da bíblia era considerado pecado (ou crime?)... quem a tivesse era obrigado a entregá-la à igreja.
A considerar o que a história (e a bíblia) diz, bastava (e basta, hoje também) insurgir-se contra os exploradores, para que o insurgente fosse acusado, difamado, perseguido, traído pelos que defendia, condenado, crucificado, morto e esquartejado.
Por fim, tudo continua no seu lugar, igual como antigamente quanto ao modo operacional dos exploradores do trabalho alheio, que sempre se viram na “obrigação” de coisificarem as pessoas, tornando-as seres com capacidade intelectual amorfinada, atrofiada, enfim, com insignificante serventia e que, assim, aceitam tudo que dá ao seu corpo circo abundante e um naco de pão.
Qualquer semelhança com a estória infantil de Hans Christian Andersen publicada em 1837, seguramente, não é mera coincidência.
Saúde e felicidade.
JPMetz

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A LEI DA OFERTA E DA PROCURA

Esta lei natural que rege boa parte das relações humanas, especialmente, as comerciais, incluíndo as trabalhistas, é imutável, todavia, e talvez por isto, é por demais manipulada, em particular pelo Grande Poder Econômico (GPE).

Este, com seus tentáculos que aprisionam o sistema político-jurídico, e que se vale da mídia para fazer a abjeta lavagem cerebral, é responsável pela miséria, pela violência, pela criminalidade, enfim, pela infinidade de maldades que ocorrem pelos quatro cantos, não só do nosso país, mas do planeta.

Ele joga nas principais frentes políticas, logo, uma boa prática seria tomarmos todos os cuidados necessários daqui até o dia da próxima eleição.

A meu ver, e a história nos mostra isto, não existe o melhor candidato. O sistema é viciado e parcial, existe para atender aos interesses do GPE. Como tal, é um tremendo equívoco falarmos em democracia, pois o que temos é a Plutocracia, e votar jamais mudará concreta e duradouramente a situação como um todo.

Os eleitos têm duas opções: fazerem o jogo do Grande Poder Econômico ou serem meros coadjuvantes... isto é, sobrarem!

Saúde e felicidade.
JPMetz

quarta-feira, 16 de junho de 2010

PROMESSAS ELEITORAIS, TELEVISÃO E NÓS!

Uma prática comum dos políticos são as promessas feitas encima dos anseios e das necessidades da população.
Prometem tudo, desde asfalto, postos de saúde, policiamento, escolas, hospitais, ... tudo que a população precisa para ter uma vida um pouco melhor. Prometem até mesmo aquilo que não fizeram quando ocuparam cargos nos quais tinham poder para tanto.
Certa feita, um candidato a prefeito prometeu colocar dois policiais em cada esquina, o que representaria oito soldados num cruzamento de duas vias.
Um candidato a deputado estadual prometeu acabar com os “pardais” nas vias públicas.
O cumprimento de nenhuma destas promessas estava nas mãos dos cargos que disputavam.
A programação televisiva de má qualidade, jorrando sangue em muitos programas, certamente, tem em vista os mesmos anseios populares.
Mostram os deficientes serviços públicos rotineiramente, com certeza, como forma de cativar, como espectador, o cidadão que é mal atendido.
Mostram crimes de toda ordem, e os apresentadores deitam falação, ora criticando, ora elogiando esse ou aquele político. Postam-se acima dos magistrados e vão condenando, modificando leis, etc. E o povo, desejoso, de segurança, aplaude e endeusa tudo que tais locutores dizem... qualquer um deles que se candidatar a cargo político tem grandes chances de eleger-se. Quantos já se elegeram atuando assim?
Durante cerca de um ano acompanhei um destes programas. Havia um canal aberto ao espectador, via torpedos. Enviei, creio que mais de 50 torpedos. Todos, em maior ou menor grau, contrariando a linha editorial do programa. Responderam a todos. Nenhum, todavia, foi veiculado...e olha, que muitos outros, talvez por falta de novos, eram repetidas vezes mostrados na tela da tevê. Mas, naqueles que eram mostrados havia uma coisa em comum: concordavam com o apresentador e a linha do programa.
Com o advento da “Internet” e a facilidade que isto trouxe para as pessoas manifestarem suas opiniões, seja em portais ou em seus próprios “blogs”, surgiu uma excelente oportunidade de vermos o quanto as pessoas, em geral, ao menos as que se manifestam, têm suas opiniões influenciadas com aquilo que é difundido por toda parte, seja na escola, na igreja, pelos políticos e, notadamente, pelos meios de comunicação de massa.
Tenho lido muitas pessoas criticando as atitudes dos políticos, entretanto, mostram em seus textos comportamento bastante parecido, muitas vezes, igual àquele que condenam nos chamados representantes do povo.

Abrindo um parênteses: tenho lido, também, muitas opiniões altamente qualificadas e que mostram absoluta coerência.

Ora, quem deseja, sinceramente, mudar as relações interpessoais não deveria ter atitudes melhores do que as que critica? Aquelas que todos criticamos?
Como vou condenar, por exemplo, um político que faz propaganda eleitoral intempestiva, se eu, nos meios de que disponho também o faço?
Eu tenho um princípio que trago de longe e que foi reforçado numa aula de direito, quando o professor disse “nem tudo que é legal é moral e nem tudo que é moral é legal”.
Para mim, diante de pessoas corretas, idôneas, sinceras,... e todas o são, até prova em contrário (que elas darão), vale muito mais a questão moral e ética do que a legal.
Em meio a isso tudo eu vou observando e vou pensando... Como mudar as relações humanas sem que haja uma profunda mudança no comportamento de cada cidadã e de cada cidadão? Sem que todos nós ajamos com civilidade e coerência?
A humanidade dispõe de conhecimentos mais que suficientes para tal e tem um veículo fantástico para humanizar as relações dos animais racionais.
Se criticamos a tevê pelas suas influências deletérias no comportamento das pessoas, é porque ela tem este poder.
Para humanizar a sociedade dos “homo sapiens” bastaria uma programação de tevê que valorizasse e difundisse bons modos, respeito, educação de qualidade,...coisas do bem!
Vou insistir numa coisa: em 2005 havia na televisão brasileira uma peça publicitária do Governo Federal que difundia bons modos, boa educação..., enfim, respeito. Infelizmente, como todo político, via de regra, tem uma sujeirinha debaixo do seu tapete, a oposição varreu para fora um pouco dela, surgiu o caso Mensalão que virou CPI que, com a retirada desta propaganda, virou pizza, que foi saboreada por estrelados e tucanos, em companhia de seus aliados.
Isto foi, para mim, uma prova inconteste do quanto interessa ao Grande Poder Econômico o desrespeito entre as pessoas. E a televisão cumpre o seu papel para manter a sua concessão e os seus patrocínios.
Saúde e felicidade.
JPMetz

terça-feira, 15 de junho de 2010

LIBERDADE DE EXPRESSÃO: os políticos saem do seio da sociedade.

Segundo o psicanalista norte-americano Alexander Lowen, a pior espécie dentre os seres humanos vai para a política.

Não tenho como não concordar.

Todavia, não sei se por falta de vagas no meio político, se por efeitos da lei Gérson ou por outra razão qualquer, impressiona-me como é fácil encontrarmos pessoas que criticam o comportamento dos políticos, mas, ao melhor estilo destes, agem de modo totalmente idêntico.

Talvez seja em função de uma frase que diz “para conhecermos verdadeiramente uma pessoa, basta dar-lhe poder, por pequeno que seja”.

Dia desses atrevi-me a postar um comentário em num blog em cujas matérias se nota algum rancor; lá havia um texto interessante sobre a lei de cotas. Infelizmente, aproveitaram um tema instigante para nele misturarem politicagem. Eu fiz referência a este fato. Ou seja, o que, “a priori”, seria o foco principal ficou em segundo plano.

Qual não a minha surpresa, quando me deparei com a censura do meu comentário!

Talvez o foco principal fosse exatamente a politicagem, apenas, aproveitaram um tema polêmico para atraírem as atenções e lá, então, destilarem aquilo que, de fato, queriam.

Eu aprendi, desde menino, a ter coerência, isto é, não defender coisas que não faço.

Sou francamente a favor da total liberdade de expressão, mas da verdade, pois, a liberdade de expressão de mentiras tem que ser censurada.

Sou totalmente contra aquela liberdade de expressão que, via de regra, existe nos grandes meios de comunicação de massa.

Recentemente, fazendo uma pesquisa no Google, deparei-me com uma notícia de dois ou três anos, onde uma grande empresa de comunicações, das maiores do país, passou mensagens às agências de publicidade para que não veiculassem propaganda em jornais de bairro. Esta empresa, publicamente, defende a liberdade de expressão. Mas, afinal, qual liberdade de expressão? Aquela que interessa ao seu caixa?

Não coaduno com “faça o que digo, mas não faça o que faço”.

Saúde e felicidade.
JPMetz

quinta-feira, 10 de junho de 2010

TODO HOMEM TEM SEU PREÇO

Salvo raras e honrosas exceções, esta é a verdade em que vive a humanidade.

Há alguns anos, num programa de rádio que trata de assuntos relacionados à saúde humana, um médico, o apresentador, disse, categoricamente, a respeito de produtos anunciados a rodo como milagrosos: é tudo porcaria.

Tempos depois ele, sim, ele, estava fazendo propaganda na televisão de uma dessas porcarias, segundo suas próprias palavras.

Ou algo teria mudado no produto, ou, quem sabe, o "é tudo" foi um exagero, ou esse médico foi flertado pelo cachê?

Provavelmente a última hipótese é a verdadeira.

Hoje, ainda, eu estava assistindo a um programa na tevê, quando um dos locutores, anunciando um desses remédios que não são remédios mas, "curam" as pessoas, disse claramente "em dez dias tira as dores". Que coragem desse moço! Se alguém compra e em dez dias continua com as suas dores, como fica a credibilidade desse locutor? Da minha parte, sabedor que aquele produto é apenas uma porcaria, tal locutor já caiu em descrédito.

Quantos dentistas, ou supostos dentistas, aparecem em propaganda na tevê tecendo altas loas aos produtos anunciados?

Se forem profissionais atuantes no seu ofício, como fica na hora do receituário?

Vão deixar de prescrever o produto que anunciam, para mostrar que sabem distinguir as coisas?

Ou, pelo contrário, vão prescrever o produto da propaganda? E a credibilidade?

Andar em todo e qualquer lugar com a coluna lombar ereta é tarefa que pouquíssimos conseguem cumprir. E, em geral, quando aparece um, sofre as consequências.

Os políticos saem do seio da sociedade!

Saúde e felicidade.

EM NOME DA TRANQUILIDADE

Para não nos incomodarmos,
para não nos machucarmos,
para não nos arriscarmos,
para não... muitas coisas...

Aceitamos que os outros decidam sobre a nossa vida,
que a violência nos acompanhe passo a passo, onde estivermos,
que a criminalidade seja "legalizada",
que nos digam que temos direitos, inclusive, ao voto e à liberdade de expressão,
que nos multem se não votarmos e que nos condenem se dissermos a verdade,
que nos matem,
que nos deixem morrer por nos negarem os nossos direitos,
que nos contem as maiores mentiras,
que nos façam acreditar que tudo é verdade,
que sejamos escravos dos outros,
e ainda agradecemos por nos permitirem sermos explorados e levarmos uma vida indigna.

Enquanto preferirmos a nossa tranquilidade, estaremos dizendo amém para uma vida justa e digna para a população em geral e para nós mesmos, e dando as boas-vindas a toda sorte de malevolências e usuras.

Enquanto nós, população sem influências, ficarmos tomando partido das coisas dos donos do Grande Poder Econômico (GPE), acreditando que o nosso voto irá melhor as nossas vidas, continuaremos adubando as ervas daninhas em meio às quais vivemos e produzimos para o luxo e a ostentação do GPE.

Saúde e felicidade.

terça-feira, 8 de junho de 2010

CORRUPTO! O outro. Eu? Imagina!

Estou cada vez mais impressionado com a Psicologia. Esta ciência, simplesmente, estraga as pessoas!
Vejam só: tenho lido e ouvido tantas coisas de eleitores adeptos de determinados políticos e partidos, ou facções... Para esses eleitores os "seus" candidatos, apenas e tão-somente, são perfeitos! Não estão sob o império do Poder Econômico, logo, são totalmente independentes, não erram, fazem tudo que prometem,... ou seja, agora, sim, vão fazer aquilo que nunca fizeram.
Os fanáticos, se é que tenho permissão para assim expressar-me, veem no outro, e apenas no outro, quem não cumpre as promessas feitas durante a campanha, quem não dá a devida atenção à população, quem é corrupto e antiético, quem tem dinheiro em paraísos fiscais,... tudo, tudinho é o outro!
Se ao menos olhassem para o próprio umbigo, acredito, dar-se-iam conta que o seu candidato não é Deus, sequer semi Deus, e que ocupa ou já ocupou cargos, e tanto quanto o oponente, passou bem longe do cumprimento das suas promessas, da devidamente legalizada atenção ao povo, da ética e da honestidade.
Senhora(e)s Psicóloga(o)s, perdoem-me pela brincadeira inicial mas, estou cada vez mais convencido que tendes total razão quando dizeis que a paixão e o fanatismo cegam as pessoas.
Nem de longe quero crer que tais cidadãos estejam sendo pagos para defenderem, tão fanática e cegamente, os seus candidatos.
Saúde e felicidade.
JPMetz

segunda-feira, 7 de junho de 2010

a HIERARQUIA DO PODER: econômico, judiciário, midiático, eclesiástico e político.

Posso estar sendo injusto na estratificação dos níveis de poder no Brasil e no mundo, porém, observando os fatos na prática há, pelo menos, 40 anos, a histórica repetição dos fatos na prática, cheguei a esta conclusão que, oportunamente exporei.

Neste momento, pediria a gentileza de todos quantos, de uma forma ou outra, puderem e/ou desejarem contribuir que o façam, livre e sinceramente.

Assim que o meu tempo permitir-me explanarei o meu pensamento sobre o tema.

Saúde e felicidade.
JPMetz

sábado, 5 de junho de 2010

ERA UMA VEZ . . .

Um país chamado Brasil, ele vinha jogando a sua população pobre nas cidades, porque à volta delas estavam se instalando grandes indústrias, a maioria vinda de além-mar.

Estas fábricas precisavam de mão de obra e até não pagavam tão mal, é verdade que diziam pagar melhor... mas, no começo e em algumas situações, davam até moradia, sem contar o treinamento. Sabe como é... colono mal sabia usar arado com tração animal...

Os colonos pobres foram atrás dos empregos urbanos... mal sabiam o que os esperava... as favelas.

Este país começou a crescer, crescer... melhor, o bolo foi crescendo... enquanto ele crescia e os paraísos fiscais sorriam... um ministro pediu paciência ao povo que já andava meio desconfiado da sua sorte, pois agora sentia que morar em favela era pior que viver no campo...

Na roça, ao menos, tinha um pedacinho de chão, mesmo que fosse em meação, para plantar um pé de mandioca, outros de milho e feijão, criar uma vaquinha magrela, um cavalo manco, um porco e uma galinha, pois na falta da carne os ovos tinha...

O bolo cresceu e foi dividido... entre quem?

Ah, não interessa ao povo. Por que o povo tem que saber destas coisas? Não vai entender mesmo, ainda bem que não entende. Ainda bem que a nossa doutrinação nas escolas, nas igrejas, no rádio e na incipiente televisão fez algum efeito. Está mostrando seus resultados!

Mas, e o bolo? A divisão dele?

Já que insistem... foi dividido entre quatro luxuosas paredes, paredes de mármore, coisa que em favela não há... afinal, esse povo miserável, nojento... um pano velho, um pedaço de papelão, resto de demolição,... o que mais ele quer?

Já sei... vamos ganhar mais un$... vamos fazer vista grossa para a maconha, cocaína,... afinal, a cachaça sozinha não vai conseguir controlar todos eles...

Antes de continuar... preciso dizer que lá traz quando as indústrias começaram a vir para cá... houve uma certa cisão, uma dissídia, ... aquelas coisas de filhos diletos, uns com ciúmes dos outros, o que às vezes os leva a brigarem feio... lembram Abel e Caim? Aqui, porém, os pais, digo, os donos do Poder Econômico, houveram por bem que os dois ficassem vivos e estabelecessem dois grupos... cada qual com uma função específica e ambos deveriam mostrar a seu público – os melhor aquinhoados e os mais explorados – que eles os defendiam até a morte. Literalmente! Contudo, com a vida dos vira-latas.

Soldados oficiais bem preparados e doutrinados alhures, do lado de quem ostentava o poder político e militar em nome e para o bem das fábricas que estavam vindo, cada vez em maior volume, e das que já estavam por aqui, além dos melhor aquinhoados, digladiavam com os soldados mal preparados mas, bem doutrinados por aqueles que, momentaneamente, não eram os filhos prediletos. Precisavam provar que mereceriam uma nova chance. Haviam ficado de castigo, fora, portanto, do banquete principal, longe da divisão do bolo e esforçavam-se em discursos, mesmo além-fronteiras, para dizerem-se defensores dos explorados, contudo, estavam de olhos bem vidrados no banquete principal.

É bom lembrar que existiam soldados idealistas dos dois lados, soldados que acreditavam na causa que um e outro diziam defender, como hoje temos pessoas que acreditam naquilo que o poder instituído diz, seja quem for o ocupante do cargo e aqueles que acreditam no que a chamada oposição apregoa, independente de quem é.

Lá, como hoje, também existiam aqueles que eram interesseiros, aqueles que são contra tudo e todos que não lhes representam possibilidade de ganho pessoal...

Voltando aos soldados idealistas dos dois lados... estes, ah, estes, ... sabe, em briga de cachorro grande, vira-lata, por fiel e correto que seja, sempre leva mordida, digo, bala dos dois lados.

Continuando com as fábricas à volta das cidades... luxo, miséria e poluição... mansões, favelas e fábricas que com o dinheiro público geram empregos... nos paraísos fiscais. A última crise financeira mostrou bem isto, apesar da drenagam de toda dinheirama dos cofres públicos para que não houvesse desemprego, demitiram em profusão. Sem dó, nem piedade!

Para o bem delas e para a manutenção dos sorrisos, conveniente era um parlamento onde um rezasse e o outro dissesse amém... situação e oposição permitida, consentida. Quem ousasse afrontar sofria as conseqüências!

Diziam as más línguas, sempre elas... que um dos baluartes da turma do amém, digo, da resistência democrática, na hora da filiação foi para a fila da reza... ficha nº 1... nesse momento um fardado cheio dos medalhões saiu detrás de um enorme portão de ferro grosso e chamou-o, alto e bom tom,... Fulano... e ele já levantou os braços pensando que seria preso... erraste a fila! ... meio gaguejando tentou dizer algo, quando dois soldados o puxaram pelos braços até a outra fila... o dos medalhões finaliza... permanece com a tua ficha nº 1! Daquele lado serás mais útil!

Voltando... um manda daqui outro berra dali... exílio, mortes – em geral de vira-latas – rebeliões, tiros, cheiro de pólvora,... por fim, abertura, armistício...

Os barrados do baile, digo, do banquete principal, melhor e para ser correto politicamente, a resistência democrática, elabora projeto de anistia... dele não constavam pessoas que, de fato, eram idealistas e lutavam contra a enganação e a exploração. Esses causavam calafrios na turma da reza e do amém. Mas, os da reza, expertos e com o papel e a caneta nas mãos, incluem-nos na lei de anistia.

Enquanto isso o arroz e o feijão – a carne é para exportação – vão escasseando no prato do povo e, é claro, os sorrisos se alargando... rezadores e a turma do amém fecham acordo... dos primeiros sai o Presidente, mas sem medalhões e posando como alguém da antiga turma do amém....

Confusões daqui, entraves de lá... finalmente, não sem antes haverem experimentado um profundo desgosto... não é que um dos filhos diletos, o primeiro ungido como Presidente “democraticamente” eleito pelo povo, virou-se contra a tradicional força do Poder Econômico... não é que ele quisesse beneficiar o povão, apenas quis favorecer mais a turma dele mas, finalmente, depois do susto, o verdadeiro armistício, a verdadeira paz e harmonia, para deleite do Poder Econômico, é claro...

Trato feito, paz selada!

E os dois grandes grupos, digo, partidos de ontem, já subdivididos, começam a se reencontrar em intere$$eira$ (e o que, nesta horda não é intere$$eiro?) alianças... mas, sob a batuta do mesmo chefe superior de sempre a quem devem explicações e mais obediência, é óbvio, o Poder Econômico.

Permitem até que um ex-sindicalista, outrora preso por afrontar – mais ou menos, menos que mais – o mesmo poder moderador, o Poder Econômico, seja Presidente da República, mas dentro de uma filosofia elementar, como já havia acontecido com um ex-sociólogo, que mandou que o povo esquecesse tudo que defendera no passado: o Vice-presidente é da turma da outrora Reza. Assim, se alguém se atrever a afrontar o Poder Econômico perde a regalia e assume o Vice, clara e inequivocamente, identificado com os ditames desta turma.

A partir daí as antigas turmas da reza e do amém revezam-se, ora na situação, ora na oposição, mas sempre com o mesmo discurso. Quando na oposição, ataques ao grupo palaciano e quando encastelados no poder, repetem aquilo que o parceiro anterior fizera.

Depois da dupla Colllor (representante do Poder Econômico) e Itamar (identificado como de centro-esquerda e populista), como o primeiro virou-se contra o criador, o Poder Econômico foi mais inteligente: na Presidência alguém tachado de defender os interesses do povão – primeiro um ex-sociólogo e depois um ex-operário – ambos, porém, tiveram como Vice alguém do agrado do Poder Econômico – o ex-sociólogo teve como Vice nos seus oito anos de reinado um dos baluartes da antiga ARENA e o ex-operário um MEGAEMPRESÁRIO. Nesta fórmula, caso a criatura se vire contra o criador, tiram-na do poder e lá colocam um dos deles... sem as preocupações que o Senhor Itamar Franco representava... deu muito trabalho esse topetudo para embretá-lo, para terem-no sob controle: fotos em jornais de circulação nacional ele tomando chope em barzinhos, fotos ao lado de moças flagradas sem calcinhas...tudo isto era desgastante para os Chefes Supremos. Para o Poder Econômico!

O operário quando dava ares de reeleição teve que enfrentar uma turbulência – CPI do Mensalão - para que o Poder Econômico pudesse se convencer que ele era confiável e mereceria uma nova chance... mostrou-se fiel! Teve todo apoio para um segundo mandato, depois que mandou retirar a propaganda que incitava a bons modos, respeito e boa educação entre as pessoas do povo. Onde já se viu povo sendo respeitoso uns com os outros? Retirada a peça publicitária, situação e oposição, estrelados e tucanos, saborearam a pizza.

Ah, eu ia esquecendo, como alguns andam falando em guerrilha... fiquem tranquilos, a televisão não deixa mais ninguém sair da sala e ir para o mato gastar chumbo. Ademais, as guerrilhas urbanas, do chamado crime organizado, dão conta de gastar a munição necessária para dar gordos lucros para essa facção do Poder Econômico.

E, assim, termina mais um capítulo da história de um país chamado Brasil, onde os políticos de todas as matizes fazem de conta que defendem o povo e, pior, lastimavelmente, sempre tem quem os defenda, apesar de todos os absurdos que praticam contra o povo explorado e a favor do Poder Econômico Explorador.

Saúde e felicidade.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

SANTO AGOSTINHO

Que me perdoe o blogueiro que colocou esta frase de Santo Agostinho no seu espaço. Copiei a frase, mas esqueci o nome de quem a postou.

Se me permitirem, gostaria de dizer a todas as brasileiras e a todos os brasileiros, sigam este sábio, sapientíssimo, pensamento:

O DOM DA FALA FOI CONCEDIDO AOS HOMENS NÃO PARA QUE ELES ENGANASSEM UNS AOS OUTROS, MAS, SIM, PARA QUE EXPRESSASSEM SEUS PENSAMENTOS UNS AOS OUTROS.

À luz do IMPOSTÔMETRO

Essa maquininha, programada pelos interesses de alguém, acaba de prestar um belo serviço às mentes brasileiras isentas de cor partidária.

REFLITAMOS:

O impostômetro acusou hoje que os brasileiros pagaram até aqui mais de 500 bilhões de reais em impostos. Média mensal de 100 bilhões de reais.

O IBGE divulgou recentemente que a população brasileira passou de 190 milhões de pessoas. Arredondamos para 200 milhões, apenas para facilitar o cálculo.

R$ 100 bilhões repartidos em 200 milhões de pessoas dará R$ 500,00 por cabeça.

Uma família média brasileira tem algo ao redor de três pessoas, ou um pouco mais. Ficaremos com três.

Então, uma família brasileira pagou neste ano, por mês, R$ 1.500,00 de impostos.

Estes impostos representam 38% de tudo quanto foi produzido, de acordo com os donos da maquininha, arredondamos para 40%.

Se R$ 1.500,00 são 40%, 100% são R$ 3.750,00, que é a renda média de uma família brasileira, conforme acaba de nos revelar o impostômetro.

190 milhões divididos por três, resulta em pouco mais de 63 milhões, que deve ser mais ou menos o número de brasileiros empregados.

Cerca de 2/3 das famílias brasileiras vivem com até dois salários mínimos, pouco mais de mil reais... atentem, até 2 salários mínimos! Muitas ganham menos de um salário mínimo.

Mas, de acordo com o impostômetro, a renda média da família brasileira é de R$ 3.750,00.

ALGUMA COISA ESTÁ ERRADA NISTO!

Ou, então, o impostômetro não me deixa falando sozinho...

Pouquíssimos ganham muito; muitos, muito,... e isto acaba puxando a média para quase quatro mil reais.

Bendito impostômetro, proporcionaste-me estes cálculos e a conclusão que, de fato, o Poder Econômico ganha muito dinheiro às custas dos trabalhadores, ou, então, prezada maquininha, os teus programadores têm outras intenções, que não mostrar a verdade!

GENÉRICOS ou mais uma ilusão?

De reportagem veiculada em 2002 pelo jornal Zero Hora, com o então candidato à Presidência, Senhor Ciro Gomes, entre as muitas coisas que ele disse, eu guardei esta:

- Em princípio, até achei a ideia dos genéricos boa, mas quando descobri que o Governo pagava um nono - 11,111...% - do preço das farmácias, comecei a repensar a questão.

Em sendo verídica esta informação, e eu não tenho argumentos para duvidar, pelo contrário, é apenas mais um dado que corrobora aquilo que eu tenho afirmado ao longo dos anos e, especialmente, aqui neste espaço: a questão não é a elevada tributação, mas, sim, O ELEVADO LUCRO!

O Governo compra em grandes quantidades e nem sempre distribui - quantas notícias de desvios e remédios achados em lixões?

A compra dá lucro às indústrias, e a não distribuição aos necessitados faz com que eles tenham que comprá-los nas farmácias, assim, o laboratório ganha duas vezes. É simples, basta refletir...

terça-feira, 1 de junho de 2010

LIBERDADE DE EXPRESSÃO ou DIVIDIR PARA IMPERAR ? ? ?

Quando as pessoas se derem conta que os responsáveis pela miséria, violência, criminalidade, desemprego, baixos salários e aposentadorias, falta de moradia e de saneamento, ... são os donos do Poder Econômico e não os políticos, aí estaremos no rumo que poderá levar a humanidade a uma convivência humana.
Os políticos e as igrejas funcionam como uma espécie de para-choque entre o povo explorado e o poder econômico explorador.
Enganam-se todos quantos pensam que votar neste ou naquele político ou partido fará diferença para a população explorada.
É verdade que boa parte dos explorados, por ter um bom nível de vida, não se considera explorada, pelo contrário, pensa que tem capacidade superior para enfrentar o mundo por si só. Ledo engano!
O sistema espoliativo universal pratica a exploração de maneira hierarquizada e conta com os políticos e os religiosos de todos os partidos e credos.
A exploração não pode se dar de modo linear, todos explorados igualmente e em condições de vida iguais. Quando menos não seja porque os magnatas e os ricos precisam de diferentes tipos de serviçais. Do executivo bem remunerado até o faxineiro bem explorado.
Se olharmos a nossa volta e enxergarmos apenas miséria, que estímulo teremos para nos empenharmos e aumentarmos a produtividade? Que estímulo teremos para sonharmos e mantermos a esperança de futuro melhor?
Sem estímulos, a nossa produtividade será pequena e a lucratividade do poder econômico também.
Alguns precisam ser bem excluídos para que, pelo desemprego e consequente exclusão do consumo, os salários sejam irrisórios e os preços possam ter uma maior margem de manipulação, ou seja, possam trazer consigo um lucro substancialmente mais elevado, para engordarem, cada vez mais, as megafortunas.
Ademais, esta parcela da população, os totalmente excluídos, funcionam como fiel da balança. Tanto quando há interesse dos magnatas e ricos em aumentar seus ganhos com novos empreendimentos, pois encontrarão mão de obra disponível com fartura, o que permitirá pagar bagatelas de salários, como para votarem e, assim, com seu voto, corroborarem a pseudo democracia, que, de fato, não passa de pura plutocracia. Porém, como uma mentira de tanto repetida se torna uma verdade...
Uma outra parcela da população tem que ter acesso ao estritamente básico – cesta básica – para que tenha condições físicas mínimas para o trabalho mais duro, mais exigente e mais inóspito. Esta, em relação à primeira, vai se achar agraciada pelos deuses... e também fará o jogo do sistema.
Uma terceira parcela da população terá direito a ter um pouco mais, o que lhe permitirá algumas coisas supérfluas – como um carrinho popular, por sinal, proporcionalmente mais caro que um de segunda linha. Estes são os chefes de menor hierarquia. Aqueles diretamente em contato com os que realmente “ralam”, mas para “ralarem” mais precisam ser conduzidos com rigor, tipo capitães do mato na caça aos rebeldes e fugitivos escravos.
Por fim, uma insignificante porcentagem da população terá a permissão do sistema espoliativo universal para ter significativo conforto. É a classe média e média alta.
Daí saem, principalmente, os diferentes tipos de difusores dos ideais dominadores: autônomos e profissionais liberais de alto gabarito, médios empreendedores, altos funcionários públicos e executivos privados, comunicadores de ponta, além, é claro, dos políticos de ponta. Todos grandes formadores de opinião.
Estes fazendo tudo dentro do “script” para agradarem aos espoliadores e sonhando em chegarem a fazer parte do círculo máximo do sistema espoliativo.
Isto ocorre em todos os níveis hierárquicos do sistema, onde os de cima servem de modelo para tirar o máximo dos imediatamente abaixo.
Aos imediatamente abaixo, os logo acima, funcionam como exemplo a ser seguido, na vã expectativa para a grande maioria, de chegarem àquele nível de vida.
Aos excluídos e aos do primeiro nível de acesso oferecem-se fartura de seitas e religiões para manterem viva a esperança de dias melhores, além, claro, das promessas nunca cumpridas dos políticos de todas as matizes partidárias e ideológicas.
Ou seja, a hierarquização, ou estratificação, da população em níveis sócio-econômicos existe para, sem o chicote da escravatura, fazer cada um, sem perceber, dar o máximo de rendimento – lucro – para deleite e usufruto perdulário do magnata e do rico que são os donos do sistema espoliativo universal, isto é, do Poder Econômico e, por conseguinte, do Poder Político.
Cada um, no seu nível, tem que ter a consciência que não está no patamar acima porque não estudou o necessário ou porque é incompetente para lá estar. No topo desta pirâmide estão os mais competentes, os mais capazes, aqueles que mais se sacrificaram e mais estudaram, logo, têm todos os méritos.
Não é isto que a liberdade de expressão nos diz diuturnamente?
Por óbvio, não dizem que eles têm todos os méritos na arte de explorar e ludibriar, através de farta propaganda enganosa!
Logo, esta liberdade de expressão nos leva, inconscientemente e pelas vaidades pessoais que, ao natural, cada um de nós possui, em maior ou menor grau, a fazermos tudo que de mais precioso existe para a manutenção do moderno e globalizado sistema de escravidão: o sistema espoliativo universal.
Aqueles, desprovidos de mero egoísmo, que têm consciência que a humanidade está num caminho muito perverso e injusto com a maioria dos seres humanos e que, sinceramente, almejam um destino melhor para seus iguais, na nossa opinião, deveriam assumir para consigo e a sua espécie o sagrado compromisso de não se empenharem em prol desta ou daquela grei partidário-política, já que todas estão a serviço do mesmo senhor, o senhor Poder Econômico. Talvez, desta forma, encurtar-se-ia o caminho para chegarmos a uma sociedade humana que viva verdadeiramente em condições humanas, onde todos os seres humanos vivam em condições humanas. Tal procedimento certamente daria a necessária autoridade para alguém se jactar de cristão!
Dar conhecimento da verdade a todos e difundir as verdadeiras causas da falta de oportunidades, do desemprego, das dependências químicas – álcool em primeiríssimo lugar, da violência e da criminalidade é o primeiro passo para um mundo de paz para todos e entre todos.