1994 - Campanha Eleitoral, Rubens Ricúpero Ministro da Fazenda: "Eu não tenho escrúpulos.Eu acho que é isso mesmo: o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde"
Na entrevista que solicitara à Globo e que seguiu-se a essa demonstração de como as coisas funcionavam naquele governo, Ricúpero admitiu que o preço da gasolina seria reduzido para gerar confusão e que as críticas que fazia ao Psdb eram encenações para enganar o TSE!
Num governo sério e com as Autoridades Policiais e Judiciárias livres isto não teria sido investigado de modo adequado? E com a mídia realmente sem censura não teria sido objeto de alarido semelhante ao que ela faz no governo atual, p.ex.?
E por que não foi?
Não deveria ser só o Ricúpero quem não tinha escrúpulos!!!!!!!!!!!!
Neste caso, uma investigação séria poderia ter prejudicado o projeto de entrega do patrimônio público aos interesses privados previamente já definidos. E, consequentemente, criado dificuldades financeiras e de divulgação à campanha eleitoral de FHC.
Por que a mídia hoje tão empenhada na lisura dos gastos do dinheiro público naquela época foi tão omissa e silente???????????
Por que será???
Pensem bem antes de deixarem se levar pelas coisas que são exaustivamente divulgadas na mídia e que viram tema obrigatório, principalmente, para os políticos de oposição a governos não totalmente do agrado da elitocracia.
Seja bem-vindo! O Capitalismo teria sérias dificuldades para manter-se, como o conhecemos, com um desemprego abaixo de 5%, isto é, se o desemprego continuar caindo no Brasil. Daí não ser difícil entender o porquê de tantas coisas que até 2002 eram jogadas debaixo do tapete, hoje serem denunciadas.
terça-feira, 29 de abril de 2014
sábado, 26 de abril de 2014
ATÉ TU, MARINA SILVA!
E eu
pensei que a Senhora era sincera e confiável. Não se rendia ao cantar da
cotovia. Ao cantar do poder!!!!!!!
Mas,
falar em retrocesso quando a economia só melhorou nos últimos 10 anos... Que
blefe, dona Marina, assistido de perto, da sua Rede Socialista!!!!!!!
Aliás,
socialismo é a ante sala do mais absoluto capitalismo selvagem, que o digam os
antigos russos, aqueles que viveram no começo do século 20, logo após a destituição
do último czar.
Rede é uma teia que leva – ou tenta levar –
tudo de roldão, mata tudo por onde passa. Vide as redes de arrastão utilizadas
em pesca predatória.
Para quem
nada entende de economia mas, sabe que hoje o salário mínimo é três
vezes aquilo que, historicamente, as classes trabalhadoras
reivindicavam, pode, pelo menos, desconfiar ou intuir que alguma coisa está
diferente. Se eu ganhava em 2002 80 dólares e hoje ganho 300 dólares, para um
aumento do custo de vida abaixo de 100%, não dá para dizer que houve
retrocesso, dona Marina Silva. 80 + 100% de 80 resulta em 160. E 160 é,
inquestionavelmente, bem menor do que 300.
Dona
Marina, no Governo petista, exceção feita ao 1º ano, o aumento do custo de
vida, erradamente chamado de inflação, nunca chegou a 7%.
No último
ano (2002) do Governo FHC a chamada inflação chegou a quase 15%. E no 1º ano (2003)
do Governo do PT ela reduziu em quase 30%, ficando pouco acima de 10%.
Entre as
seis maiores altas do custo de vida desde 1995, cinco ocorreram no Governo FHC
e apenas uma no Governo petista, em 2003, ainda a reboque do real
retrocesso em contra ponto ao midiático e eleitoreiro sucesso do plano
real.
Já a
partir do 3º ano do Governo do PT a economia começou a entrar nos trilhos. O
desemprego foi caindo, caindo,... e o salário mínimo subindo, subindo,...
Outro
dado, deveras útil, dona Marina, é que no Governo FHC reinava a popularmente chamada
política econômica “latinha”, isto é, lá tinha uma loja, lá tinha uma fábrica,
lá tinha, lá tinha,... tamanha era a quebradeira das empresas.
No
Governo anterior ao período petista as micros e pequenas empresas, em geral,
não alcançavam o 1º aniversário. Quebravam antes!
A última
estatística divulgada e de que eu tive conhecimento dá conta que atualmente
mais da metade das micros e pequenas empresas chegam ao 2º aniversário.
Se o
retrocesso que a Senhora refere diz respeito aos grandes grupos empresarias,
aqueles que formam preços e opinião, elegem e derrubam presidentes, a Senhora até tem alguma razão. Afinal, o poderio deles permite, quando não estão satisfeitos com um governo, que reduzam a produção e/ou
estoquem-na, esperando faltar o produto para disto tirar vantagens, aumentando
os preços e lucrando mais. E ainda contando com a insatisfação da população,
pelo aumento dos preços, e com o belo discurso de terror que a oposição, incluindo a Senhora, está fazendo, pode fazer o eleitor votar em algum candidato da elitocracia, como Aécio e Eduardo Campos.
Afora
isto, retrocesso em relação a quê, dona Marina Silva???????
quinta-feira, 24 de abril de 2014
SE O CAPITALISMO É TÃO BOM ...
Como livre pensador não tenho, além da
verdade, compromisso com nada – nem ideologia, nem partido político, nem
igreja, nem seita,..., nem com a repetição das palavras de qualquer
formador de opinião, importante ou não, pago ou não. Como tal, ando
meio incomodado com o “perigo comunista” que está, novamente,
sendo plantado pela mídia em geral e nas redes sociais. O lamentável
é que esse “perigo” sempre é apresentado, pelo menos desde 1937 (quando foi apresentado pelo Integralismo, através do capitão
Olímpio Mourão Filho, o mesmo que deu partida ao golpe de 1964, um falso plano
comunista de tomada do poder, denominado Plano Cohen), quando há um governo
que faz um pouco mais pela população em geral mas, especialmente, pelos eternos
excluídos.
Esse “perigo comunista”, parece-me, que é
jogado aos quatro ventos meio que num desespero mas, como legítima propaganda
enganosa, quiçá, subliminar, que visa elogiar o que temos. E o que temos em
termos de sistema político-econômico é o capitalismo. Assim, resolvi fazer
alguns questionamentos, quem sabe, alguém possa esclarecer-me, jogar luz sobre
a minha ignorância relacionada aos supostos benefícios que o capitalismo legaria
à população.
1º)
Em qual país existe Partido Capitalista?
Obs.: no Brasil, atualmente, eles se
apresentam, principalmente, com estes eufemismos: democrata, democrático,
liberal, progressista, republicano e trabalhista, e, às vezes, utilizam
combinações de dois destes engodos.
2º)
Por que há miseráveis, inclusive nos EUA, nos países capitalistas?
Obs.: a) nos EUA alguns milhares de
seres humanos continuam vivos graças ao óleo para calefação doado pela
Venezuela; b) o auto proclamado 1º mundo só não tem os miseráveis do, batizado
por eles, 3º mundo, por que tem, justamente, este para explorar.
3º)
Por que o capitalismo não acaba com o desemprego?
4º)
Por que no capitalismo há a necessidade de legislação que proteja os empregados
e os consumidores?
5º)
Por que no Brasil há tantas ações judiciais por abuso do poder econômico?
6º)
Por que os senhores capitalistas não cumprem a legislação? Por que há
necessidade de fiscalização?
7º)
Por que os senhores capitalistas gastam tanto em patrocínio de campanhas
eleitorais?
8º)
Por que há paraísos fiscais, com regras de sigilo, em países capitalistas onde
gente do mundo, inclusive ditadores e comunistas, deposita dinheiro mal havido?
9º)
Por que há corrupção no capitalismo?
10º)
Por que no capitalismo há inflação?
11º)
Por que sempre que algum governo, mundo afora, faz um pouco mais pelos eternos
excluídos ou coloca algum limite na ganância das grandes empresas ele é tachado
de comunista? De desejar implantar o comunismo?
12º)
Se o capitalismo é tão bom, por que tentar assustar o eleitor com o “perigo
comunista”?
Por favor, ajudem este pobre ignorante,
a não continuar vendo, a pesar das evidências, o capitalismo como um sistema de
exploração dos trabalhadores e dos consumidores; a não ver o capitalismo como
um sistema que necessita da exclusão – desemprego e miséria; a não ver aquilo
que o capitalismo chama de democracia como a mais abjeta plutocracia, que até para
os peritos não existe mais.
O capitalismo teórico da livre
iniciativa, da lei da oferta e da procura, é maravilhoso. Só tem um defeito: não existe em
lugar algum, não deixa ninguém rico.
O comunismo teórico e o comunismo “perigoso”
igualmente não existem. O que há em Cuba e na China é capitalismo de estado, que
pode produzir milionários.
A plutocracia, de fato, é o sistema
político-econômico mais abjeto por
que ela é uma ditadura econômica, com todo regramento jurídico feito e aplicado para atender aos interesses dos senhores donos do capital.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
INFLAÇÃO: o mote eleitoreiro da vez
É engraçado como a elitocracia e seus políticos tem dificuldade em apresentar novos argumentos. O papo, quando há um governo, seja municipal, estadual ou federal, que faz um pouco mais pelos eternos excluídos, gira sempre em torno dos mesmos assuntos:
- comunismo;
- censura à liberdade de expressão;
- incompetência;
- corrupção;
- inflação.
Tirando o comunismo o restante são exatamente temas em que a elitocracia é perita. Práticas em que ela e os seus políticos são useiros e vezeiros.
Olhando, desapaixonadamente, os 12 anos que antecederam ao primeiro mandato petista no governo federal, não é difícil encontrarmos atitudes, exatamente, iguais àquelas que são criticadas no governo federal desde 2003.
No que diz respeito à incompetência atribuída ao governo federal atual eu fico a perguntar, referindo-me ao governo FHC: um desemprego na casa de 15% e mais de 90% das micro e pequenas empresas quebrando antes do 1º aniversário, se não é incompetência é o quê?
No que se refere ao final do governo FHC pergunto: fazer aprovar uma lei que dê imunidade pós mandato, se não tem a ver com atos ilegais, significa, exatamente, o quê?
Agora que a economia nacional está passando por uma elevação continuada no custo de vida - equivocadamente chamada de inflação - isto virou motivo para politicagem.
Temos uma economia em que parcela considerável da população tem algum dinheiro para gastar, convivemos com quedas na produção agrícola e, como sempre, convivemos com um empresariado inescrupuloso, particularmente, o grande, aquele que tem condições de fazer preços, ditar comportamentos, eleger e derrubar governantes. E, a exemplo do que ocorreu durante o plano cruzado em 1986, há intencional redução na produção e estocagem especulativa de produção. Como os governantes, uns mais e outros menos, estão à mercê deles, não podem intervir como seria necessário para o bem da população em geral.
Enquanto o nível de desemprego não crescer de modo continuado, não há por que imaginar que estamos a um passo da volta da alta inflação, como alguns políticos, por demais identificados com a elitocracia, estão alardeando.
- comunismo;
- censura à liberdade de expressão;
- incompetência;
- corrupção;
- inflação.
Tirando o comunismo o restante são exatamente temas em que a elitocracia é perita. Práticas em que ela e os seus políticos são useiros e vezeiros.
Olhando, desapaixonadamente, os 12 anos que antecederam ao primeiro mandato petista no governo federal, não é difícil encontrarmos atitudes, exatamente, iguais àquelas que são criticadas no governo federal desde 2003.
No que diz respeito à incompetência atribuída ao governo federal atual eu fico a perguntar, referindo-me ao governo FHC: um desemprego na casa de 15% e mais de 90% das micro e pequenas empresas quebrando antes do 1º aniversário, se não é incompetência é o quê?
No que se refere ao final do governo FHC pergunto: fazer aprovar uma lei que dê imunidade pós mandato, se não tem a ver com atos ilegais, significa, exatamente, o quê?
Agora que a economia nacional está passando por uma elevação continuada no custo de vida - equivocadamente chamada de inflação - isto virou motivo para politicagem.
Temos uma economia em que parcela considerável da população tem algum dinheiro para gastar, convivemos com quedas na produção agrícola e, como sempre, convivemos com um empresariado inescrupuloso, particularmente, o grande, aquele que tem condições de fazer preços, ditar comportamentos, eleger e derrubar governantes. E, a exemplo do que ocorreu durante o plano cruzado em 1986, há intencional redução na produção e estocagem especulativa de produção. Como os governantes, uns mais e outros menos, estão à mercê deles, não podem intervir como seria necessário para o bem da população em geral.
Enquanto o nível de desemprego não crescer de modo continuado, não há por que imaginar que estamos a um passo da volta da alta inflação, como alguns políticos, por demais identificados com a elitocracia, estão alardeando.
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