sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

VIVA A LIBERDADE DA IMPRENSA!

Quem tem como fonte de informações apenas a grande mídia mas, sabe interpretar os acontecimentos mostrados por ela, deve ter se dado conta nos últimos dias que aquilo que parecia uma verdade absoluta até 2 ou 3 dias atrás, já que, basicamente, Coreia do Norte, Irã, Cuba e Venezuela eram faladas como ditaduras, era apenas empulhação, pois acabou de ver na grande mídia que no Egito há uma ditadura de três década. Egito que é o segundo país mais protegido pelos EUA, logo, atrás de Israel.

Quem tem como fonte única de informações a grande mídia e tão-somente percebe aquilo que é dito pelos repórteres e locutores, continua a crer que apenas existem regimes autoritários naqueles países.

O mundo pouco mais capaz de ler as entre-linhas agora sabe que além de Cuba, Coreia do Norte, Irã e Venezuela, o Egito também está, abertamente, sob regime autoritário. Há outras ditaduras mas, são amiiiigas.

Esta é a liberdade que a grande mídia tanto defende: A LIBERDADE DE NOTICIAR AQUILO QUE INTERESSA AOS DONOS DO GRANDE PODER ECONÔMICO.

E a verdade é o resultado obtido da operação: UMA MENTIRA DE TANTO REPETIDA ACABA POR SER ACEITA COMO A MAIS ABSOLUTA VERDADE.

Saúde e felicidade.

domingo, 23 de janeiro de 2011

FUTURO. MAS, QUE FUTURO?

O que esperar do futuro, principalmente, da nossa juventude, quando a autoestima de quem é modelo, de quem é exemplo, em função da sua notória aparição na mídia, é medida pelo volume de corpos estranhos que carrega por dentro da sua própria carne?

Quando o silicone tem mais valor do que a capacidade intelectual ou que a arte que borda um "simples" pano de prato, para mim, não resta nenhuma dúvida porque a prevenção à dependência química, a educação e a geração de oportunidades de trabalho não merecem a devida atenção dos donos do Grande Poder Econômico, e dos políticos e da mídia por eles mantidos: BASTARDOS NÃO REIVINDICAM NADA! Dementes não incomodam!

Saúde e felicidade.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

UMA SOLUÇÃO PARA CESSAR A PERDA DE VIDAS

Quem critica, muitas vezes, é acusado de fazer a crítica pela crítica, sem apontar soluções.

Pois, gostaria de apresentar uma solução bem simples, que demanda apenas vontade, sequer precisa ter boa vontade, basta que haja vontade.

Proponho que os governos dos três níveis - municipais, estaduais e federal - coloquem numa conta qualquer 20% de suas receitas de um ano; que os políticos dos três níveis contentem-se por um ano com no máximo 10 (dez) salários mínimos por mês; que os grandes e megaempresários também coloquem na mesma conta 20% dos seus lucros (grande parte advinda da exploração da mão de obra) de um ano; que os grandes e megaempresários contentem-se por um ano com um pro-labore máximo de 10(dez) salários mínimos mensais; que os médios e grandes sonegadores paguem tudo que sonegaram ao longo das suas vidas e, por fim, que todos os sonegadores, do menor ao maior, parem de se apropriarem dos impostos cobrados dos consumidores e os repassem correta e honestamente ao erário público.

Com este dinheiro será possível tirar todos os brasileiros que vivem em áreas de risco e reassentá-los em locais seguros. Com este dinheiro ainda será possível construir escolas, postos de saúde e hospitais para atender esses brasileiros em seus novos territórios. Também será possível criar, para esses nossos irmãos, oportunidades dignas de trabalho em seus novos locais de convivência. Por fim, este dinheiro dará o amparo necessário que esses seres humanos abnegados necessitam até começarem a receber os frutos do seu trabalho em suas novas e seguras comunidades.

Fora disto: É TUDO UMA GRANDE ENCENAÇÃO E VERGONHA AINDA MAIOR, onde alguns faturam alto com a desgraça de milhares,quiçá, milhões.

Viva o povo explorado e responsável pela geração da riqueza deste imenso Brasil!

Pensem nisto!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

ME ENGANA QUE EU GOSTO...

Então tá!

Tome tergiversações.

Os abnegados brasileiríssimos donos dos meios de produção não conseguem produzir os seus produtos na medida das necessidades dos novos consumidores, que foram lançados no mercado graças à geração de empregos acima daquilo que os donos do Grande Poder Econômico - GPE aceitam, para o bem da sua competência, digo, dos seus lucros.

Ontem foi noticiado que a produção não está conseguindo atender a demanda fruto da população que entrou no mercado consumidor. Faltou dizer: por ter emprego tem renda e por isto consegue consumir e os donos do GPE, descontentes, estão querendo sabotar a política de geração de oportunidades de trabalho.

Ora, é só continuarem a empregar mais gente que poderão, sim, produzir para os quase 200 milhões de brasileiros, sem gerarem aumento nos índices inflacionários atuais.

A continuidade na geração de novos empregos acima do que o GPE aceita porém, acabará com a lorota que o Pleno Emprego é utópico e fará que os salários alcancem valores que tornem impossível aos donos das megacorporações manter a renda que atualmente têm. Diga-se, a bem da verdade, renda que vem da exploração da mão de obra e não da competência empresarial como o sistema espoliativo nos diz.

Parece-me que os donos do GPE estão querendo implodir a prática de geração de empregos acima do que lhes convêm e trazer a elevada inflação de volta e, antecipadamente, estão dando a justificativa.

Oxalá o atual Governo Federal, em particular a Presidenta Dilma, tenha a sensatez necessária para manter a política de geração de novas oportunidades de trabalho, de modo que, em curtíssimo prazo, todos os brasileiros possam ter a sua renda vinda do seu labor. Isto, sim, produzirá desenvolvimento e justiça social.

Saúde e felicidade.

domingo, 9 de janeiro de 2011

ANALISEM... JULGUEM...

Recentemente menino de 10 anos, desacompanhado dos pais, morreu afogado no mar, em praia gaúcha, defronte à guarita de salva-vidas. Era dia de semana e naquela guarita apenas há salva-vidas em feriados e finais de semana.
Os familiares bradaram duras críticas contra o Poder Público.

Dias depois deste fato, adolescentes, fora do horário dos salva-vidas, banhavam-se em área reconhecidamente perigosa.
Próximo dali salva-vidas estavam a exercitar-se e, vendo que os adolescentes estavam em apuros foram socorrê-los, mesmo sem o necessário equipamento. Em função disto dois salva-vidas quase morreram...todos pararam no hospital.
Os familiares destes adolescentes não foram localizados pela mídia. Teriam ido embora da praia.
Foram-se e sequer lembraram-se de irem ao hospital visitar e agradecer aos heróicos homens que salvaram a vida de seus filhos.

Se os salva-vidas do último caso tivessem sido irresponsáveis como os pais dos dois casos, os familiares do segundo acontecimento não estariam a criticar furiosamente o Poder Público? Clamando por responsabilização dos salva-vidas que, estando sem o necessário equipamento, não socorreram seus adolescentes?

Digamos que, por questão de autopreservação, os salva-vidas tivessem primeiro buscado o seu equipamento para então prestarem a ajuda e, neste meio tempo, os moleques tivessem se afogado, será que os seus familiares não estariam acusando os salva-vidas de excesso de zelo por si próprios em detrimento de temerários que foram banhar-se em local sabidamente perigoso?

E se os salva-vidas tivessem morrido na heróica empreitada?
Quem ampararia suas famílias?
Quem choraria por eles?
Quem seria responsabilizado pela morte deles?

Saúde e felicidade.

domingo, 2 de janeiro de 2011

RECADO DO GPE AOS GOVERNANTES

Em lugar algum, seja em sala de aula, seja na grande mídia, ouvi ou li qualquer professor de economia ou economista falar na possibilidade do PLENO EMPREGO.

Não estou afirmando que ninguém defende a possibilidade do Pleno Emprego. Eu, porém, nunca ouvi algum professor de economia ou economista cogitar dessa viabilidade, pelo contrário, unanimemente, pregam a utopia do Pleno Emprego.

O máximo que eu ouvi de um professor em sala de aula, casualmente não era um professor de economia, foi que para a indústria era mais vantajoso empregar menos gente, produzir menos e cobrar mais caro pelos seus produtos. Esta é a realidade do desenvolvimento que interessa às elites e que elas fazem apresentar aos eleitores.

Os professores de economia, quando instados do porquê da propalada utopia do Pleno Emprego, elencavam inúmeras razões mas, jamais ouvi de um deles, sequer, que as causas eram os interesses dos poderosos.

Apenas no que concerne à riqueza e pobreza ouvi um professor de economia, em programa de tevê, falar que para os pobres poderem melhorar sua situação, os ricos teriam que abrir mão de alguma coisa porém, como estes tinham (e continuam tendo) o poder nas mãos tal era impossível, pois jamais admitiriam perder qualquer coisa.

O atual grupo que está no Poder Central do Brasil criou mecanismos que propiciaram a geração de empregos além daquilo que a classe dominante entende como aceitável. Prova disto é o salário mínimo em torno do qual, historicamente, havia pleitos para que fosse elevado a 100 dólares. Hoje está em torno de 300 dólares. Tal somente foi possível porque houve geração de novos empregos bem acima daquilo que tradicionalmente ocorria. Não foi por benevolência de ninguém.

Durante a recente campanha eleitoral deu para ter uma ideia do quanto a classe dominante economica e politicamente está incomodada com essa situação.

Lembro que, na história recente do Brasil, no primeiro semestre de 1992 houve geração significativa de novos empregos, isso não pode ter continuidade pois o então Presidente Collor pouco depois foi tirado do poder. Havia razões para tanto? Com certeza havia porém, penso viável considerar a hipótese da geração de empregos além do permitido pelo Grande Poder Econômico - GPE como uma das causas, talvez a gota d’água da sua queda...

Em matéria do caderno Dinheiro do jornal Zero Hora de Porto Alegre, do dia 19 último, era enfocado o baixo nível de desemprego na região metropolitana desta cidade. Em dado momento o texto dizia “...está no limiar estatístico do pleno emprego.”

Considerando a linha ideológica deste jornal, como de resto de toda grande mídia, não me parece difícil ver neste texto uma espécie de recado dos donos do GPE, a classe economica e politicamente dominante, ao futuro (atual) Governo.

O que isto pode significar?

Temo que, caso o Governo Federal insista em mecanismos que facultam a criação de novos empregos, contrariando aos interesses dos poderosos, estes poderão colocar alguma pedrinha no caminho da atual Presidenta, a exemplo do que foi feito em 2005 quando havia na grande mídia propaganda do Governo Federal que incitava a população à educação e ao respeito uns com os outros. Foi, entre outros, este um dos motivos da veiculação e todos os desdobramentos do caso Mensalão, haja vista que, tão-logo aquela peça publicitária foi tirada do ar, a CPI do Mensalão e todo alarido da oposição acabaram. Viraram pizza!

Tomara que a Presidenta Dilma tenha a coragem e a determinação necessárias para, continuadamente, criar cada vez mais novas oportunidades de trabalho, pois este é o único caminho que levará de modo consistente ao desenvolvimento de toda população do nosso país (como de qualquer país) e, por conseguinte, ao desenvolvimento do país.

Saúde e felicidade.