sexta-feira, 22 de abril de 2011

CONSTATAÇÃO-CONTRADIÇÃO HUMANA-RELIGIOSA-CRISTÃ

Páscoa é vida, correto?

Jesus Cristo morreu agonizando na cruz, ok?

Sexta-feira santa é dia de comer peixe, certo?

Como morre o peixe?

A G O N I Z A N D O !

Reflexão, saúde e felicidade.

domingo, 17 de abril de 2011

19 DE ABRIL DE 2011, MAIS UM DIA DO ÍNDIO!

Hoje em dia apenas o dia 19 de abril é dia de índio, melhor, é o dia que os homens brancos donos do poder econômico-político escolheram para se mostrarem politicamente corretos na questão indígena.
1/365 (0,27%) do ano é tão-pouco quanto é a população de indígenas no imenso território do Brasil.
O que me causa estranheza, embora nem tanto, é a eterna tutela a que os donos do poder econômico-político submetem os índios.
Por quê?
Por que o nativo tem que ser tutelado?
Qual a verdadeira causa disto?
O indígena, por acaso, é menos ser humano do que o homem branco ou do que o homem negro?
Tem menos condições de aprender?
Volta e meia vemos índios que estudaram e se formaram na escola dos brancos.
Qual é a razão dos índios, como um todo, não terem o direito de serem inseridos natural e integralmente no seio da sociedade brasileira?
É verdade que se tal ocorresse, provavelmente, eles engrossariam os contingentes de miseráveis dentro das cidades, a exemplo do que aconteceu com os negros quando libertados da escravidão. As favelas seriam minimamente maiores.
Todavia, isso está acontecendo de igual modo, só que nas reservas que o interesse econômico lhes destinou.
E eles são tão poucos que, se estivessem dentro das favelas urbanas, não faria muita diferença, nem para eles e nem para o conjunto da população.
Por que os índios têm que ser mantidos na miséria assistida pelo Governo? Ao passo que os demais brasileiros, sejam brancos, amarelos, mestiços ou negros, bem ou mal, estão no conjunto da população, com direitos iguais – por mais que esta igualdade não exista. O que está por trás disso?
Se for para a preservação da cultura deles, não seria melhor, por exemplo, deixá-los tal qual eles viviam quando Cabral aqui aportou?
Hoje é comum assistirmos reportagens na televisão mostrando os nativos vestidos.
Vejo quase diariamente índios, pois aqui onde moro tem um acampamento ao lado da estrada. Todos eles vestidos como de resto toda a população.
Mas, eles não usavam roupas quando os lusitanos aqui chegaram. Nem radinho de pilha e nem telefone celular. Logicamente, estes não existiam à época. Isto, porém, prova que os índios, tanto quanto as pessoas de outras raças, também gostam de experimentar coisas novas. Por que, então, eles não aceitariam viver plenamente em meio aos demais brasileiros?
Antes eles viviam, basicamente, da caça, da pesca e do extrativismo.
Se for para a preservação da cultura deles, que vivam em tais condições, mas sem a tutela do Estado. Crie-se para eles um país à parte, mas de modo transparente. Aí, se eles entregarem a sua riqueza aos estrangeiros, bem, fazer o quê?
Uma vez mais eu pergunto, o que está por trás dessa tutela que os índios, até prova em contrário, não pediram?
Ao que consta eles são seres humanos e, como tal, têm capacidade para se autodeterminarem, tanto quanto as demais etnias que compõem o povo brasileiro.
A condição de tutela é semelhante à de escravo, pois são obrigados a viver em áreas delimitadas e dentro de condições estabelecidas. Apenas não estão sujeitos a trabalhos forçados.
Digo, obrigados, visto que toda a situação, tanto no que concerne ao ambiente deles nas aldeias, quanto fora dali, não lhes dá perspectivas de vida digna. Logo, submetem-se à tutela, ou seja, são obrigados, de fato, a viverem assim.
Prova, entre outras, é que entre eles também grassa o alcoolismo. E como!
E isto é uma clara evidência da falta de esperança num futuro melhor.
Tenho uma leve desconfiança que essa tutela dos nativos nada tem a ver com os índios aqui do Rio Grande do Sul, nem com aqueles de Santa Catarina, nem com os do Paraná, ou de São Paulo.
Algo me diz, e um forte indício são as enormes reservas territoriais a eles destinadas legalmente na região Norte, que a tutela dos indígenas tem tudo a ver com as riquezas naturais existentes naquela região. Sejam as reservas minerais do subsolo, sejam as reservas botânicas, sejam as bacias hidrográficas.
Temos tão poucos índios e lhes destinamos tamanhas extensões territoriais, para quê?
Se eles precisam ser tutelados é porque não sabem se autodeterminar, como, então, saberão defender suas enormes glebas de terra? O policiamento oficial daquela região sequer é suficiente para evitar o desmatamento. Como ficarão as terras indígenas? Quem as protegerá?
Quantas vezes assistimos em matérias da tevê supostos missionários estrangeiros circulando livremente entre os nativos?
Os pretensos missionários estrangeiros podem impor aos índios brasileiros a sua cultura, porém, à cultura brasileira os índios brasileiros não podem se acostumar.
Só falta dizerem que os missionários estrangeiros mostrados na tevê não existem e que os índios querem ficar na condição de tutelados miseráveis...com todas as mazelas dos não indígenas, como alcoolismo e obesidade.
Até quando o dia do índio continuará servindo para esconder a verdade que está por trás da tutela a que os nossos nativos estão sujeitos?
Saúde e felicidade.

sábado, 16 de abril de 2011

DESEMPREGO E ENGARRAFAMENTO DO TRÂNSITO: causa e consequência da acumulação de riqueza

O que, em princípio, uma coisa tem a ver com a outra?

Tudo, absolutamente, tudo.

Desemprego, causa: graças à concentração de grandes geradores de empregos, como gigantescas indústrias, à volta das cidades, tivemos, ao longo do tempo, grande migração de pessoas para tais locais. Isto resultou em fartura de mão de obra ociosa, desemprego, consequentemente, salários indignamente baixos. Como os salários pagos ao operariado, na média, ficam na casa de 1% do preço de venda ao consumidor dos produtos por ele elaborados, temos os abusivos e exorbitantes ganhos, em especial, do grande empresariado.

Trânsito caótico, consequência: como a especulação imobiliária acabou zoneando as cidades de acordo com seus interesses, estabeleceu-se a necessidade de milhares e até milhões de pessoas terem que se deslocar a toda hora e em todas as direções das mesmas. A partir daí foi se construindo um trânsito cada vez mais intenso e caótico de veículos motorizados.

Se a gestão pública fosse para o bem de todos, ao longo do tempo, ela teria agido no sentido de que os geradores de empregos fossem instalados próximos de onde moram as pessoas, evitando, deste modo, as migrações de enormes levas de pessoas, principalmente, para as cidades grandes, onde buscam oportunidades de trabalho. É sabido que nem todos que acorreram às cidades grandes conseguem a sua chance de trabalho. Assim, sempre há muito mais gente disponível do que as oportunidades de trabalho existentes, do que resultam os baixos salários e os altos ganhos empresariais.

Como o Estado sempre agiu em benefício de práticas benéficas ao grande capital, nunca pode gerenciar a economia de modo a beneficiar a todos, consequentemente, entre outras, sempre permitiu os deslocamentos quilométricos de milhares e milhões de trabalhadores para chegarem ao seu emprego.

Isto é a principal causa dos congestionamentos das vias públicas. O que causa o engarrafamento do trânsito é, principalmente, o deslocamento das pessoas.

Com as cidades brasileiras atuais, com suas populações de empregados e desempregados, com suas empresas e órgãos públicos situados onde estão e com seus trânsitos caóticos, uma gestão pública que gerenciasse o mercado de trabalho de modo que as pessoas trabalhassem o mais perto de suas casas, com certeza, conseguiria dar uma bela melhorada no trânsito de veículos motorizados, pois, como já frisamos, grande parte dos veículos circula porque as pessoas precisam se deslocar ao trabalho e deste para casa.

Se a gestão pública regulasse o estabelecimento das empresas e seus horários de funcionamento de modo que os diferentes setores da economia cobrissem cada cidade de forma a evitar grandes deslocamentos dos consumidores, seguramente, isto também ajudaria a reduzir o engarrafamento das vias públicas.

Porém, como o Estado está a serviço do Grande Poder Econômico, não pode estabelecer normas, e fazê-las cumprir, que causem a mínima redução dos ganhos dos poderosos. Desta forma, vamos continuar, tempo afora, convivendo com o trânsito caótico e com a mídia veiculando o fato.

Súde e felicidade.

domingo, 3 de abril de 2011

E SE ? ! ? ! ? ! . . .

... o ser humano gastasse o dinheiro que gasta com cercas elétricas, grades, cães de guarda e seguros, pagando àqueles seres humanos que lhe prestam serviços, que lhe fazem aquilo que, em geral, ele(a) consideram indigno para ele(a) próprio(a) fazerem ou consideram nojento demais para ele(a) executarem, valores idênticos àquilo que considera remuneração justa para o trabalho que ele(a) próprio(a) realizam?

Saúde e felicidade.

E SE ? ! ? ! ? ! . . .

... o ser humano depositasse + fé e esperança na boa convivência com filhos, pais, cônjuge, parentes, vizinhos, colegas e subalternos do que na superstição, no fanatismo, em chefes, políticos e religiosos?

... o ser humano gastasse + tempo em cultivar a boa vizinhança, a boa amizade, o bom casamento, a boa relação familiar, enfim, desse mais atenção ao enriquecimento de suas relações interpessoais do que à programação da televisão, ao fanatismo religioso e clubístico e à cerveja no bar?

... o ser humano desse + atenção a seus semelhantes, vivos e concretos, do que aos representantes de religiões e seitas contraditórias entre si e, frequentemente, nas próprias pregações de cada entidade?

E se todos nós homens e mulheres, mulheres e homens, investíssemos + todos os nossos recursos pessoais e materiais em relações humanas concretas de qualidade, de excelência?

Saúde e felicidade.