sábado, 25 de outubro de 2014

À LA MÃE DINAH



         Copiem, gravem e/ou imprimam ...

         Caso o sr. Aécio Neves ganhe a eleição presidencial de amanhã vai acontecer o seguinte:
 1º) traçará a estratégia para buscar a reeleição em 2018 (ele fala contra a reeleição porém, só a partir de 2022);
2º) concluirá as negociações para o seu “enxuto” ministério;
3º) tomará posse.

         Já como Presidente empossado fixará seu olhar em 2018, assim, ele não poderá acabar, de vez, com todas as conquistas dos Governos Petistas contudo, vai acabar aos poucos. Para tal fará, mais ou menos, desta forma:

1º) o desemprego vai crescer até 2018 em percentuais que o deixarão na casa dos 10%;

2º) o salário mínimo terá seu poder de compra reduzido, pelo menos, em 1/3, ou seja, até 2018 o salário mínimo não valerá mais que 200 dólares;

3º) a inflação chegará próxima da média dos 8 anos de governo FHC, psdb-dem, isto é, dos 10%, possivelmente estourará nos 2 primeiros anos, indo a 15 ou 20%, para nos 2 anos seguintes baixar um pouco;

4º) os programas sociais serão tratados com fartura de mídia e projetos de lei para modifica-los e terão todo aporte necessário para que sejam rapidamente aprovados no Congresso Nacional. Mudar, modificar, não significa melhorar mas, a propaganda será neste sentido “vamos implantar e melhorar o que o PT não fez”;

5º) a maioridade penal também merecerá projeto de lei para muda-la, esta, porém, não merecerá nenhum empenho do Presidente para que efetivamente seja aprovada;

6º) o Presidente Aécio Neves inflacionará o mercado de tapetes;

7º) o Presidente Aécio Neves passará, seus 4 anos de mandato, sempre com a providencial cobertura da grande mídia e o necessário apoio da elitocracia, atribuindo e culpando o PT pela sua gestão temerária e incompetente e, assim, chegará em 2018 dizendo “agora já arrumamos o caos que o PT deixou e estamos em condições de fazer todas as mudanças que o povo brasileiro necessita, assim, peço seu voto para mais 4 anos, depois eu acabo com a reeleição”.

         Feito isto e num possível e desastroso voto para sua reeleição, teremos o “Vale apena fazer de novo”. Assim, voltaremos ao período "fecundo" do 2º mandato de FHC, onde o desemprego bateu nos 20 milhões de brasileiros; onde a quebradeira atingiu mais de 90% das micros e pequenas empresas antes de fecharem o 1º ano; onde a cotação do dólar ultrapassou os R$ 4,00; onde o salário mínimo ficou na casa dos 80 dólares; onde pobres e negros sabiam seu lugar ...

         Pensem bem, não caiam na mentira da volta da inflação, na mentira da indústria parada, no blefe da inadimplência, no conto do vigário do aumento do desemprego, nem acreditem que as prometidas mudanças sejam melhorias. Você pode mudar do apê da Cohab para uma mansão, isto é uma melhoria. Mas, você pode mudar de uma mansão para um barraco, isto é só mudança. E é isto o que vai acontecer com Aécio Neves, pois a elitocracia que ele representa sempre governou desta forma ... para os privilegiados ... e para tal precisa excluir ... chamar muitos para votar e escolher poucos para usufruírem das riquezas do nosso Brasil.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

MÉDICOS OU MERCENÁRIOS OU INVASORES DE BLOGUES PARA CALAREM A LIVRE EXPRESSÃO DA VERDADE?

No começo deste mês fiz uma postagem sob título "Médicos ou Mercenários" após tomar conhecimento de alguns fatos NADA ÉTICOS relacionados a médicos, melhor seria dizer, a pessoas que receberam um diploma de alguma faculdade de medicina no Brasil.

Esta postagem foi surrupiada, agora há pouco, ... quem poderia ter interesse em apagar criminosamente esta matéria, além de pseudo médicos que não tem ética?

A falta de ética se expressa quando mandam tomar Aspirina para evitar infarto, quando mandam tomar vinho tinto, isto é, álcool, para prevenir hipertensão ... e a cautela dos verdadeiros médicos se expressa quando exigem, em congressos, que o profissional ao discorrer sobre algum medicamento declare, previamente, se está recebendo ou não para defender aquele produto.

Parabéns aos verdadeiros MÉDICOS, com letras maiúsculas, que salvam vidas, pelo seu dia que transcorre amanhã, 18 de outubro!

domingo, 21 de setembro de 2014

DENSIDADE DEMOGRÁFICA II



Os perigos do engarrafamento do trânsito: horas perdidas, estresse, acidentes de trânsito e de trabalho, vidas ceifadas



         A par da questão existencial intrínseca da grande densidade demográfica temos, em função da estrutura econômica que favorece a grande concentração de riqueza, a concentração de indústrias, notadamente, de grandes indústrias, nos chamados distritos industriais, que ficam, em geral, longe, bem longe, de onde moram os trabalhadores. Temos ainda a concentração do comércio em determinadas áreas, tipo, rua ou bairro das autopeças, dos eletrônicos, das confecções, ou nos ‘shopping centers”. Tudo isto obriga a grande maioria das pessoas, seja para trabalharem nessas fábricas e lojas ou para nelas comprarem, a longos descolamentos. 
         Nos últimos 50 anos toda ideologia de desenvolvimento que foi incutida em nossas mentes foi da vantagem do grande, das grandes rodovias, dos super portos, dos polos petroquímicos, das grandes fábricas, das grandes lojas, dos hipermercados, das grandes escolas, dos enormes hospitais, ... tudo que fosse grande, quanto maior melhor, era alardeado como sendo o progresso. Construíram-se gigantescos conjuntos residenciais ... longe, bem longe das fábricas, das escolas, das lojas, dos polos petroquímicos, dos hospitais, e como os consultórios de médicos, em geral, estão próximos deles, também os médicos estão longe da população, e por aí afora.
         Como regra quem tem a necessidade de deslocar-se, dentro desse contexto, são as pessoas, não os veículos. As pessoas buscam, como sempre buscaram, daí o progresso da humanidade, o conforto, a comodidade. Logo, quem pode ir de carro ao trabalho, ao médico, às compras, ... o faz. Mas, também, aumenta a poluição, o engarrafamento do trânsito, o risco de acidentes, o estresse, as doenças, especialmente, as emocionais, daí advém maior violência e desta a crescente criminalidade ... A tudo isto se acresce a despreocupada e destrutiva programação televisiva, desde os programas infantis.
         Caldo mais que perfeito para o quadro caótico existente e que, na nossa opinião, só tende a piorar. Os investimentos em segurança, por certo, por maiores que sejam, não resolverão a questão da falta de espaço e dos demorados e tediosos deslocamentos a que todos estamos sujeitos. Assim, continuaremos a produzir perturbados emocionais, pessoas estressadas, emocionalmente afetadas, potencialmente violentas, ... daí assistirmos tantas e tantas vezes, frente a crimes, a estupefação daqueles que conheciam o acusado, o réu. Essa vida de tempo perdido e propícia a perturbar e adoecer nossas mentes, seguramente, está por trás de tantas e tantas pessoas sem projetos de vida, pessoas desiludidas, pessoas que vivem por viver. Daí cada vez em maior número, em mais tenra idade e em maior volume o consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas. Daí para a violência e à criminalidade o caminho é muito curto ... não tem congestionamento de trânsito.
         Quando incutiram em nossas mentes as vantagens do grande ... só não nos disseram que o grande favorecia a grande acumulação de riqueza por poucos e a grande exploração da maioria absoluta de nós. Não nos contaram que nós pagaríamos essa conta. Que conta salgada!
         Pesquisa feita nos EUA, há alguns anos, com egressos da Universidade de Harvard, apontou que após alguns anos de formados um percentual muito pequeno – ao redor de cinco – deles era profissionalmente bem sucedida. Os demais tentavam sobreviver em meio ao sistema democrático, capitalista e espoliativo que domina, não só aquele país, como o mundo em geral. E isto ocorre com fartura de propaganda, imensa lavagem cerebral, como a que nós brasileiros fomos expostos nos últimos 50 anos, a do grande.
         A maior concentração de pessoas, intra e extra domicílio, também expõe as pessoas mais a doenças, como as infecto contagiosas, e à mortalidade infantil.
         Se olharmos o crescimento populacional nos níveis em que ele vem ocorrendo chegaremos a um tempo em que não haverá, sequer, espaço para cultivarmos e produzirmos os nossos alimentos.
         Se formos mais longe um pouco ... nem espaço para abrigar a todos ...
         Por que, então, não anteciparmos e estabelecermos regras mais humanas, mais adequadas à normalidade da vida de um ser humano?
         Isto, a nosso ver, passa, obrigatoriamente, por:
         1) priorizar a vida das pessoas, com controle inteligente das proles, o que inclui dar a possibilidade legal de não deixar nascer os filhos não desejados, e legalização da eutanásia;
2) fim da ideologia do grande, implantando condições para que a grande massa da população tenha que se deslocar em distâncias pequenas para as coisas básicas como trabalhar, comprar, vender, estudar, ir ao médico, ir ao banco;
3) regras claras e válidas para todos de modo indistinto, seja, na confecção das leis, seja na sua aplicação;
4) mídia cumprindo sua missão social, veiculando apenas fatos verdadeiros, sem plantar notícias, sem aumentar ou torcer os acontecimentos conforme sua vontade ou a deste ou daquele patrocinador, sem veicular publicidade enganosa nem de gêneros de primeira necessidade, sem outros interesses que não os da informação, do entretenimento, da educação, do saber e da cultura.