quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

OS DESASTRES DA NATUREZA mas, com a imperiosa ajuda de inconsequentes seres humanos

Há pouco menos de um ano, quando do desastre que afetou o Japão, e dias antes a cidade de São Lourenço do Sul/RS havia sido arrasada por enchente repentina sem que tivesse chovido, eu publiquei um comentário aqui que reproduzo parcialmente agora:

Penso que, antes de se exigir das autoridades um melhor equipamento e maiores investimentos nas equipes da Defesa Civil, seria necessário exigir que as autoridades constituídas inspecionassem, metro a metro, toda superfície territorial brasileira, especialmente, onde há aglomerações humanas, para destruírem todas as obstruções que os animais racionais tenham construído em qualquer curso de água. E, obviamente, punir exemplarmente os responsáveis. E, quanto às barragens que servem para abastecer a população e produzir energia elétrica, que se faça em épocas de chuva um manejo inteligente, pois, é melhor haver racionamento de água e energia do que, ano após ano, contarmos o número de seres iguais a nós que morrem por causa destes gerenciamentos que visam apenas e tão-somente o lucro. Se não houver outro jeito que se mudem as pessoas para locais seguros, certamente, o mais indicado e barato.

No caso do Sergipe/2010, São Paulo, todo ano, São Lourenço do Sul/2011 e outros assemelhados, talvez fosse de bom tom que os prejudicados acionassem o Ministério Público para que este averigúe as verdadeiras causas das tragédias de que foram vítimas. Apenas atribuir tais desgraças ao excesso de chuva, para mim, é conversa para fazer boi manso dormir.

Acrescentemos agora, 2012, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro que também vem sofrendo ano após ano.

Urge, repetindo, que nós, auto-intitulados animais racionais, paremos de construir arapucas e armadilhas de todo tipo para nós mesmos.

Urge, ainda, que o Estado cumpra a lei e mande destruir todos os represamentos de cursos de água ilegais e mal construídos, desde pequenas taipas até grandes represas. Quantos dentre os desastres da natureza noticiados, apenas os noticiados, nos últimos 10 anos tiveram na origem açudes, represas, barragens, que estouraram? Ou seja, foram mal construídas, e/ou mal conservadas, e/ou mal administradas, ou tudo junto. E na sua origem mal localizadas e nas barbas das autoridades competentes.

Por certo, a destruição de todas as barragens feitas próximas de aglomerados humanos evitará futuros desastres com os quais, rotineiramente, em épocas de chuvas, o povo brasileiro tem que conviver. Ou, então, que se mude esses seres humanos para locais seguros, para moradias dignas e seguras.

Saúde e felicidade.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

VANDALISMO, TEMERIDADE & AFRONTA AO BOM SENSO

Assistindo noticiário sobre as pichações em Porto Alegre e o quanto a Prefeitura Municipal gasta com sua restauração, eu que circulo pela cidade e observo o que está à minha volta, descobri o porquê de não acabarem com este tipo de vandalismo: R$ 7 milhões anuais.

Que material de limpeza, tintas e mão de obra caras!

Em outra matéria televisiva o poder de superação foi enaltecido. Falavam de um "skatista" que em suas manobras - em via pública (o que não foi dito) - sofreu sério acidente. Os médicos lhe deram 5% de chances de recuperação.

Entrevistaram o senhor, quase sessentão, e ele disse, entre outras coisas: "...eu estava a cerca de 130 km/h (no skate) quando bati num carro..."

Para mim tudo mais passa a ser secundário, de menor importância. Carro a esta velocidade, mesmo em rodovia, se bater em alguém ou for parado pelos agentes de trânsito, o motorista tem sua punição clamada pela mídia. Com toda razão.

Que eu saiba as vias públicas ainda não são preferenciais para divertimentos, para manobras de "skatistas".

Quem já não se viu, dirigindo seu veículo, em apuros por causa de um imprudente e inconsequente "skatista"? Muitas vezes na hora do pico!

Tanto num como noutro caso, algo está mal contado.