quinta-feira, 8 de abril de 2010

AO PRESIDENTE LULA

CONCORDO com o Senhor, Presidente, realmente é difícil tirar as pessoas que moram em áreas de risco.

É tão difícil quanto é para o fiscal de qualquer prefeitura tirar os ambulantes irregulares das ruas; tão difícil quanto é para a polícia acabar com a criminalidade; tão difícil quanto aprender sem professor; tão difícil quanto não tomar remédio por “automedicação” quando não há atendimento médico na medida das necessidades da população.

É DIFÍCIL PARA OS SUBORDINADOS do prefeito, do governador e do presidente.

É difícil tirar as pessoas de locais de risco para levá-las para onde?

Para o primeiro mandatário de um país, aquele que legalmente detém o poder maior, isto não deve ser mais difícil de ser SOLUCIONADO quanto foi prestar SOCORRO ÀS EMPRESAS/EMPRESÁRIOS frente à recente e propalada crise financeira.

Senhor Presidente, o Senhor sabe muito bem o porquê das pessoas se amontoarem ao redor das metrópoles. Aliás, a sua história conta que sua família saiu do Nordeste para São Paulo. Por que, Senhor Presidente?

INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA!
Busca de uma vida melhor.
Tentativa (frustrada para a grande maioria) de conseguir um emprego e uma moradia dignas.

A dificuldade de tirar pessoas de áreas de risco, Senhor Presidente, está num simples fato, e a sua sabedoria e experiência sabem disto. Resolva, pois, Senhor Presidente, esta dificuldade, da forma como o Senhor resolveu a dificuldade dos tubarões da crise financeira.

Cumpra a sua promessa de 2002 e crie as condições para a geração, pelo menos, dos 12 milhões de NOVOS EMPREGOS prometidos lá, sejam formais ou informais, não importa, mas dê ao povo pobre que lhe elegeu o mesmo tratamento que o Senhor deu aos tubarões que sempre foram contra o Senhor.

Atente para um pequeno detalhe, Senhor Presidente, permita que as PEQUENAS e MÉDIAS EMPRESAS do nosso Brasil possam ter condições financeiras de gerarem empregos, principalmente, nas pequenas comunidades, assim, as pessoas que hoje enfrentam as áreas de risco nas metrópoles vão se deslocar para lá, cheias de esperança, pois lá terão emprego, da mesma forma como se deslocaram para as áreas de risco, porque lá tinham alguma chance de emprego.

Mas, Senhor Presidente, acaso o Poder Econômico não lhe permita tal tomada de decisão, use a sua valentia e a sua sinceridade, e o povo brasileiro sabe que o Senhor tem muita, para dizê-lo para nós. Não continue permitindo que o povo pobre e sofrido passe por situações como esta do Rio de Janeiro. Não continue permitindo que se percam vidas humanas por causa da ganância de alguns pouquíssimos tubarões.

Saúde, sabedoria e atitude!
João Pedro Metz

(Repassem esta mensagem a todos quantos for possível, principalmente autoridades políticas.)

Um comentário:

  1. Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do Fabrício Carpinejar. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Eu sei que é um abuso da minha parte te mandar essa propaganda control c control v, mas quem escreve precisa de outro alguém do outro lado, além sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs



    Narroterapia:

    Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.


    Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.


    Abraços

    http://narroterapia.blogspot.com/

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