domingo, 11 de abril de 2010

A CERTEZA DA PUNIÇÃO FAZ TODA DIFERENÇA

Dizem os especialistas que aquilo que realmente inibe o potencial infrator é a certeza da punição e não o rigor da mesma.
Hoje em dia são comuns brigas e brigas violentas, até mesmo com armas de fogo, entre colegas de escola. Assim como são frequentes as agressões verbais e físicas contra professores.
Animosidades entre pessoas, inclusive entre colegas de escola sempre existiram. No passado, porém, a simples menção da expressão “ir para a diretoria” era o suficiente, quase sempre, para evitar as vias de fato, seja dentro da escola ou fora dela.
Nos tempos de globalização situações como a ocorrida em setembro/09 na Escola Estadual Barão de Lucena, no município de Viamão, envolvendo a professora Maria Denise, são uma mostra porque as coisas são como são.
A professora M. Denise, que punira um aluno que pichou paredes da própria escola, fazendo-o pintar as mesmas, primeiro foi desautorizada pela diretora da escola e depois pela representante do Ministério Público. E tudo publicamente.
Acontece que tais atitudes não só desautorizaram a professora M. Denise, como de resto todo o magistério.
Mas, se o rapaz que pichara a parede recém pintada (durante mutirão feito no feriado da semana da pátria por professores, alunos e pais destes), e por tal atitude fora punido pela referida professora, não tivesse tido, 1º, a anuência dos próprios pais contra a atitude da professora e depois da diretora e do Ministério Público, é bem provável que ele não mais fosse ter atitude semelhante. Certamente, com a devida divulgação da punição e da concordância dos superiores com a mesma, outros potenciais malfeitores pensariam melhor antes de levar em frente seus atos agressivos e de vandalismo.
Porém, do jeito que as coisas foram conduzidas, houve apenas um explícito incentivo para que os potenciais brigões e vândalos levem suas atitudes destrutivas em frente.
Se a atitude da professora Maria Denise não tivesse sido desautorizada, mas, sim, reafirmada pela diretora da escola e pelo Judiciário, por certo, esta garantia de punição faria, a exemplo de 40 anos passados, com que as ideias destrutivas e agressivas não se transformassem em ações práticas.
Saúde e felicidade a todos.

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