terça-feira, 28 de julho de 2015

BOLSA, CORRUPÇÃO E DÓLAR: andam lado a lado.

Que relação tem a cotação do dólar, os índices da bolsa e a corrupção?

Esses três institutos têm tudo a ver com o sistema econômico que exclui e explora, mundo a fora, quase sete bilhões de seres humanos, do faxineiro (baixa e indecorosa remuneração) ao alto executivo (pressionado ao extremo para dar resultados, dentro e fora das normas legais e éticas).

A bolsa de valores e a cotação do dólar, não têm como princípio pétreo o respeito às leis, à moral e à ética. Digamos que é um crime organizado aceito pela pregação continuada da ideologia do poder. Esta com seus tentáculos espetados por toda parte forma as opiniões da população a qualquer custo, se preciso for, utilizando até propaganda subliminar, embora proibida – é a famosa lavagem cerebral. Seus tentáculos passam, inequivocamente, por leis feitas sob encomenda para atender aos seus interesses. Nessa encomenda situa-se historica e inequivocamente o patrocínio de políticos e de campanhas eleitorais.

Parte substancial desses resultados param em Paraísos Fiscais, que têm o beneplácito das grandes potências – capitalistas e cristãs – do Mundo. As mesmas que se unem em guerras contras países que não aceitam, no seu todo, as imposições espoliativas do grande capital.

Isto é democracia?

Isto é honesto, moral e eticamente falando?

Isto é prática aceitável de quem se diz cristão?

Isto se chama PLUTOCRACIA, que é a dominação dos senhores capitalistas detentores dos meios financeiros, de produção, distribuição e formação ideológica, principalmente, através dos sistemas de ensino e de comunicação de massa, mediante um sistema político e jurídico que lhe assegure o controle econômico e social das demais classes. No mundo eles são cerca de 200 mil famílias a explorarem quase sete bilhões de seres humanos. Uma pessoa dominando cerca de três mil e quinhentas! Pode?

A plutocracia, mentirosamente, chamada de democracia pelos formadores de opinião, fere qualquer princípio moral, ético e cristão, além de estar em dessintonia com aquele adágio “a maioria tem razão”, mesmo que o explorador tenha a bíblia na cabeceira da sua cama, sobre a mesa de trabalho ou a leve a tira colo.

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