terça-feira, 2 de novembro de 2010

A PRIORIDADE DAS PRIORIDADES

É inquestionável que o ser humano desocupado, ainda que tenha as condições necessárias para a sua manutenção de modo digno, acaba buscando o que fazer.

O ser humano desocupado que não tem sequer o essencial para a sua subsistência, por óbvio, fará alguma coisa para não morrer à mingua. Assim, se ninguém lhe der trabalho, buscará os meios de sobrevivência através do roubo, do crime.

Logo, de nada adiantará a sociedade exigir e os governos construirem presídios que atendam toda a demanda, se mantivermos os mecanismos de estratificação da sociedade, onde, para que alguns pouquíssimos possam viver com todo luxo e requinte, muitos precisam ser excluídos, prioritariamente, do mercado de trabalho. O que os jogará no ócio e daí na criminalidade, como até mesmo autoridades policias, frequentemente, reconhecem e declaram nos meios de comunicação.

Por defender há muito tempo, inclusive tendo editado um livro a respeito, a necessidade premente de que os governos criem mecanismos para permitir a todos o sagrado direito ao trabalho, eu não poderia ter me omitido na recente eleição, pois, embora o governo Lula não tenha criado os 12 milhões de novos empregos prometidos na campanha de 2002, criou, nos dois mandatos oportunidades de trabalho como poucas vezes registrado na história brasileira.

Espero que a continuidade do atual grupo político no Governo Federal represente, efetivamente, a continuidade da política de geração de empregos acima do número de pessoas (jovens) que rotineiramente entram no mercado de trabalho, de modo a, progressivamente, também dar trabalho àqueles que estão desempregados/desocupados. Seja através da geração de novos empregos ou através da concessão de financiamentos a baixíssimo custo e orientações e acompanhamento adequados para que as pessoas que desejarem montar seu próprio negócio tenham o amparo e o apoio que, historicamente, as minorias influentes tiveram. Condições que transformaram estas minorias em pessoas ricas e sobejamente influentes, especialmente, na esfera político-jurídica.

Saúde e feliciade.

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