segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EFEITOS BENÉFICOS DA GERAÇÃO DE EMPREGOS

Embora haja certa resistência das pessoas em acreditarem em algo invisível, não palpável, que não é numerado ou quantificado, quero insistir na Lei da Oferta e da Procura.

Esta é uma lei natural, sem autoria, sem número, sem emendas e sem promessas mas, sujeita (e como!) a toda espécie de manipulação possível e imaginável.

Um exemplo divulgado, diariamente, são as intervenções governamentais na cotação do dólar, por exemplo, aqui no Brasil, ora vendendo, ora comprando a moeda norte-americana, para manter a sua cotação adequada aos interesses da economia defendidos pelo governo e que interessam ao mercado.

Como exemplo máximo da intervenção governamental cito o ocorrido com o café em 1930. Diante da queda vertiginosa do seu preço no mercado mundial, o governo federal queimou toneladas e toneladas do produto. Assim foi possível reduzir a sua oferta e, consequentemente, diante de procura estável, aumentar seu preço.

Na geração de empregos é exatamente isto que ocorre. É necessário que haja um determinado percentual de pessoas desempregadas para que os salários sejam pouco representativos nos custos dos produtos e, desta forma, os donos das empresas possam ter grandes ganhos, não mercê da sua competência operacional e, sim, da manipulação da lei do livre mercado de trabalho.

Por traz de todo tipo de denúncias históricas de malversação do dinheiro público encontramos os interesses do GPE – Grande Poder Econômico, ou seja, daqueles que dominam os meios de produção, circulação, distribuição, financeiros e de comunicação.

Caso existissem mecanismos que privilegiassem a geração continuada de oportunidades de trabalho, conforme as reais necessidades da sociedade humana, não obrigatoriamente empregos, muitas coisas seriam bem melhores do que são do jeito que funciona a economia como um todo e como as conhecemos.

Não acredito na total imaculabilidade do ser humano. Há estudos que apontam para, digamos, alguns sérios defeitos de fabricação. Porém, não posso olvidar, nem ignorar, que muitos dentre os criminosos de alta periculosidade começaram com pequenos delitos para ocuparem seu tempo e para sobreviverem, i. é, para terem o que comer. Uma vez tendo entrado no sistema prisional, a Escola do Crime por excelência, acabaram se aperfeiçoando e se aprofundando nesse beco sem saída.

Beco sem saída também é a economia mundial nos moldes em que funciona. É um cobertor curto em pleno Alaska: tapa os pés e descobre as orelhas ou tapa estas e descobre aqueles.

Mas, vamos lá, se todas as pessoas tivessem oportunidade de trabalho, seja como autônomo, empresário ou empregado, teríamos a mais perfeita e mais justa política de distribuição de renda. Não teríamos pobres, nem milionários.

Sei, vão dizer que isto é impossível, que é utópico. Pois é isto que os formadores de opinião, consciente ou inconscientemente, nos dizem diariamente.

Todavia e respeitosamente, afirmo que utópico e impossível é termos uma sociedade humana justa e igualitária, sem corrupção, sem criminalidade, sem miséria, sem a estratosférica concentração de renda que reina no mundo todo, a ponto de 200 mil famílias comandarem a economia do planeta, com os atuais mecanismos em que funciona a nossa civilização, onde 500 pessoas detêm, aproximadamente, 50% de todo o dinheiro do mundo.

Se almejarmos, consciente e verdadeiramente, uma sociedade justa é preciso que as autoridades criem e que nós apoiemos a criação de mecanismos que possibilitem a geração continuada de empregos. Logo, é imperativo que apoiemos líderes sindicais e políticos que defendem e criam mecanismos que geram oportunidades de trabalho para todos.

Saúde e felicidade.

Um comentário:

  1. Oi, JPM!!!
    Vim retribuir a tua amável visita que é muito preciosa para mim.
    Que a tua semana seja simplesmente maravilhosa!!!
    Beijocas, muitas!
    Sônia Silvino's Blogs
    Vários temas & um só coração!

    ResponderExcluir